A Sessão Branca tem sua descrição no Livro de Leis. Propicia a troca de energia com muitos espíritos encarnados na condição de indígenas da região do Xingu, que dispõem das grandes forças dos Caboclos e do Povo das Águas, que se fazem presentes no Aroma Verde das Matas.
Os mestres e ninfas participam com seus uniformes “branquinhos” para que possam receber as projeções de energia vinda do povo indígena encarnado e que é desdobrada pela incorporação dos Aparás.
Os Doutrinadores auxiliam os Aparás na manipulação da vibração pesada, pois é de espíritos encarnados, com o magnético animal agindo de forma pesada na manipulação das forças nativas que vão reabastecer nossos plexos em troca de forças desobsessivas que irão ajudar aos que, por enfraquecimento de suas vibrações, possam estar passando momentos mais comprometidos pelos irmãozinhos das Trevas.
Embora vivendo ainda em seus habitats naturais, os índios sofrem a violência e a destruição em seus contatos com o homem branco, especialmente os rudes invasores de suas reservas – madeireiros, garimpeiros, caçadores de peles, etc. – que levam as doenças infecto-contagiosas, para as quais seus organismos não têm resistência, e o terrível vício das bebidas alcoólicas e das drogas.
Tudo isso degrada os padrões vibratórios, propiciando a ação de irmãos sem Luz, que são, então, trabalhados pelos Jaguares na Sessão Branca.
É um grande poder que recebemos com essas incorporações, que nos impregnam com puro magnético animal, enriquecendo nosso fluxo mediúnico, recebendo, em troca, poderosa força vital iniciática, que os aliviam e os fazem mais sensíveis e receptivos das grandes forças de que dispõem em suas terras, em suas tribos, na harmonia com os quatro reinos da Natureza em que vivem.
Numa região onde há tribos indígenas próximas a um Templo do Amanhecer, os índios chamam o Templo de “Casa dos Sonhos”, pois, certamente, muitos se lembram de ter sonhado com o local onde seus espíritos participaram de uma Sessão Branca.
Sobre a SESSÃO BRANCA ficou estabelecido:
Este trabalho é realizado uma vez por mês, sendo sempre na segunda-feira mais próxima do dia 21, às 22h.
A condição mínima para o Mestre participar deste trabalho é ser Iniciado. Mestre e Ninfas deverão estar usando o uniforme branco.
Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de Corrente Mestra. O dirigente, posicionado no Radar, orienta os mestres que se sentem aos pares, a partir da entrada até a frente dos Tronos, Tronos Vermelhos, Tronos Amarelos e Parte Evangélica.
O dirigente também deverá esclarecer que casais devem evitar ficar isolados do conjunto e que é uma incorporação de espíritos encarnados.
O Mestre ou a Ninfa só é considerado “XINGU AUTORIZADO” sendo Iniciado e após participar no mínimo de três (3) Sessões Brancas.
”... Irei sempre na matas frondosas do Xingu, em busca da mais puras energias, para o conforto e harmonia da cura do espírito, e desenvolvimento material de nossas vidas. Força de Xingu, Força vital, extra-cósmica...”. TIA NEIVA
Fonte: Tumarã
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