Indumentária é qualquer tipo de vestuário, roupa, uniforme, e por isso, sob esse título englobamos tudo que diz respeito às vestimentas que usamos em nossos trabalhos. Mas nada existe por acaso. Como sabem, nossa manipulação é essencialmente energética, e por isso, cada forma e cada cor está relacionada com energias a serem manipuladas.
Sobre uniforme, nos diz o Mestre Tumuchy:
“As peças do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Médium, seu chaveiro, sua estrela de carro, ou qualquer outro objeto que você use na sua qualidade de Médium do Vale merecem sempre cuidados especiais, pois são objetos que ficam impregnados de sua emanação. Mas, a mais Importante função do seu uniforme é a obtenção de vibrações favoráveis dos outros. Repara na diferença: quando você está com sua roupa comum, as pessoas vibram na sua personalidade, no cidadão que você é, na sua maneira simpática ou não de se vestir. Porém, quando você está de uniforme, as vibrações em torno de você se modificam muito. Você está representando a esperança de cura ou de solução dos problemas das pessoas, você é o Vale do Amanhecer! Por isso o seu uniforme deve ser o mais igual possível dos outros. Se você der a ele características muito pessoais, você recebe mais carga vibratória do que os outros. Isso tanto pode acontecer por seu uniforme estar “mais bonito” como por estar “mais feio”. Sabedor disso, você deve evitar enfeites, pregas, laços e outros “acréscimos”. Também deve evitar manchas, engruvinhados por falta de ferro de passar, rasgões, etc. Seja elegante sem ser exagerado. Especialmente se você é Médium mulher.”
a) Uniforme Branco:
Para os que estão em desenvolvimento, o branco tem o significado de uma preparação para receber coisas novas, isto é, o que trazia, o que era, o que pensava, tem tudo que se tornar branco, para receber novas impressões, novas idéias. Tem também utilidade magnética: o branco é totalmente impermeável a muitas vibrações e formas de energia, que poderiam atingir o mestre nos trabalhos de desenvolvimento. É um proteção energética (por isso, é usado no trabalho pesado com espíritos de encarnados – a Sessão Branca).
b) Uniforme de Jaguar:
Camisa (Blusa) Preta: Preto é a cor que atrai mais vibrações. Para um trabalho desobsessivo, atua como verdadeiro imã magnético para as forças negativas, que são desintegradas pelo campo magnético formado pela fita. Calça (Saia) Marrom: O castanho é uma cor neutra e não tem qualquer implicação magnética, nenhuma atribuição específica. Sua finalidade é compor o uniforme com uma cor neutra e que não fique prejudicada facilmente pela poeira e pelo uso.
c) Escrava:
É uma indumentária para utilização na manipulação de forças intermediárias, próprias da ninfa que já fez sua Elevação de Espadas mas ainda não completou o mestrado. Não é aconselhável o uso dessa indumentária pela ninfa plenamente desenvolvida.
d) Ninfa Sol e Ninfa Lua:
Tem como finalidade a ionização da ninfa, dando total proteção contra cargas negativas e correntes esparsas. Todavia, não protege contra uma ação mais próxima de um cobrador, que tem, em seu livre arbítrio, a capacidade de incorporar em uma ninfa com sua indumentária de Ninfa Lua.
e) Missionária:
Protege a ninfa com uma fortíssima ionização e assim permite que ela realize trabalhos de grande força desobsessiva sem qualquer risco. Completa e bem cuidada, a indumentária de uma missionária é potente arma para a iluminação de uma trabalho.
f) Angical:
Os uniformes do Angical são variados. Só é exigente para os mestres a camisa quadriculada, para formar uma rede magnética de cores diferentes, com a fita, que é o portal de desintegração. As ninfas devem usar sempre a blusa preta, para receber toda a carga que fosse trazida, e a liberdade de cores será usada nas saias.
g) Prisioneiros:
Mestres: Os mestres usam camisa preta, sem fita e sem colete, com a ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta, sacolas onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi liberado pela espiritualidade. Despojando de seu colete e sua fita, o mestre apenas conta com sua própria vibração para se proteger. O maior cuidado deve ser dado nessa fase, porque as energias chegam, positivas ou negativas, de acordo com a sintonia do mestre.
Ninfas: As cores das indumentárias trabalham como filtros de algumas energias. Como acontece com o mestre, a ninfa prisioneira fica entregue à sua própria sintonia. Pela vibração e pelo amor poderá proteger-se e resgatar aquele irmão que foi colocado perto dela.
h) Catandinho:
Deve ser usado somente em emergências, quando é necessária uma ninfa, que não esteja de indumentária, indicada a participar de determinado trabalho. É colocado sobre o uniforme de Jaguar. Antes só poderia ser usado quando autorizado por Tia Neiva. Atualmente, o Trino Ajarã pode autorizar seu uso.
i) Jaqueta da Iniciação (BATA ou TÚNICA DA INICIAÇÃO):
Usada exclusivamente pelos mestres que atuam diretamente no ritual da Iniciação. Tem a cor roxa, da cura desobsessiva e da preparação do plexo dos mestres, para que possam emanar todo o poder curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente do ritual.
Complementos:
Alguns acessórios ou complementos são usados pelos médiuns sem que estes saibam o que estão portando. Assim, damos algumas explicações:
Anel – De metal ou de cristal, principalmente se for trabalhado na espiritualidade, forma um ponto de atração de cargas negativas e forças esparsas, dando permanente proteção ao médium.
Armas das Missionárias – Bordadas em formas variadas, formam potente proteção dos plexos das ninfas e dos mestres, ao mesmo tempo em que funcionam como espelhos refletores das energias chegadas das Falanges Missionárias do Espaço, que fluem para os pacientes, encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um campo magnético no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus três plexos.
Ataca – Quando prisioneiro, o mestre substitui a fita pela ataca, que pode ser de couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Adjunto, forma usada para facilitar os médiuns de Templos Externos. Assim, como a fita, a ataca envolve o mestre e forma um elo entre ele e seu cobrador, gerando uma tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo. A pequena corrente que a ninfa prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina ataca, e deve ser prateada para a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.
Capa – Com a finalidade de armazenar energias, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua capa. A renda deverá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua preferência. A capa forrada obriga o uso de pente e luvas.
Colete – Também é considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção, guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras (*). Os símbolos do Apará ou Doutrinador , em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa. Mas, à frente, deve conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os broches indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo de nosso permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão, para os Doutrinadores, ou de multiplicação, para os Aparás, representando seu papel na manipulação das forças universais.
Echê e Sudaro – o echê é um arranjo para os cabelos, feito com flores montadas em dois pedaços de organza (sudaro), sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. Devem guardá-los para serem usado em outras prisões, assim como sua indumentária.
Fita – Bicolor, apresenta o amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do Apará ou do Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração no corpo do médium, permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas vibrações. Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia Neiva sempre recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na carteira ou na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum problema sério ou caso fosse fazer um trabalho em que não pudesse estar com uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A fita é uma garantia e uma segurança para o médium.
Lança – Potente captora de energia, ao ser usada pela missionária, torna-se condutora por onde as forças fluem continuamente, sendo distribuídas para o enriquecimento do trabalho. Por sua grande capacidade de atrair forças poderosas, não deve ser usada pela ninfa prisioneira, que pode não suportar a intensidade dessas forças e se desequilibrar.
Luvas – Protegem as mãos da ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando energias de modo que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário, pela espiritualidade, como acontece no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada, o que só é permitido após ser consagrada Centuriã.
Morsas – Existem vários acessórios denominados morsas. Todavia, como estamos tratando de indumentárias, vamos nos referir àquelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebe as forças diretamente de Tapir, e não há como realizar um trabalho equilibrado se o médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou desencarnados.
Pente – Representando o feixe de energias que jorra do chakra coronário, nas ninfas dos planos espirituais, o pente protege e ioniza a cabeça da ninfa, fazendo com que as energias emitidas por seu chakra se distribuam de forma mais uniforme e direcionada, para benefício dos trabalhos. O uso do pente é obrigatório, junto com luvas, para a ninfa Centuriã que usar capa forrada.
Suriê – Poderoso receptor de energias positivas, como se fosse uma morsa gigantesca, tem ação altamente positiva e energizante, devendo ser usado sempre que o mestre for participar de trabalhos com maior concentração de energia, especialmente se for comandar um Sanday. Como garante a recepção de grandes quantidades de energias especiais, deve-se ter o maior cuidado com o suriê, deixando-o guardado em um lugar onde possa irradiar sua força, como, por exemplo, na cabeceira da cama, e procurando evitar expô-lo aos raios do Sol, motivo pelo qual ele é acompanhado de um saquinho especial.
Talismã – Embora diminuído seu uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns, o talismã é importante proteção para o Sol Interior, não deixando que forças negativas ou esparsas penetrem no plexo. Deveria ser usado sempre, tanto nos trabalhos como na vida material do médium.
“Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos do Templo.” (Tia Neiva, 07/05/1974).
“Se eu reclamo das indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de Zana. Zana é um dos reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo vem nas consagrações e ioniza todas as indumentárias, por exemplo: o Echê.” (Tia Neiva, Pequenos Detalhes, 13/10/1983)
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