Vale do Amanhecer – DF. – Sem Data.
GREGOS E TROIANOS
Meus filhos Jaguares, negar a possibilidade de umas revelações divinas, feitas em diversos tempos e por diversos modos é o mesmo que negar a tradição falada e escrita de todos os povos. Viver a expulsar os pensamentos tentando conservar uma mente científica que por séculos e séculos nada fez, senão a pequena parcela nos caminhos dos homens.
Sim, filhos, porque a nossa alma sofre a falta de calor místico extra-sensorial que repousa no Centro Coronário de nosso Sol interior, no plexo.
Temos aqui o relato da triste tragédia, naquela noite cheia de chamas em que Gregos e Troianos destruíram inúmeras vidas, fatos registrados pela história e que as conseqüências destes desatinos, foi conseguir de volta o ódio de muitos que se tornaram obsessores e clamam pela justiça.
A cidade de Tróia era governada pelo Rei Príamo (Cleones) o qual era casado com a Rainha Hécuba (Nilda). Este nobre casal tinha um filho de extraordinária coragem chamado Heitor (Armando) outro de grande e máscula beleza chamado Páris (Silvério) e a bela princesa Policena.
Páris foi enviado por Príamo à cidade Grega de Esparta em missão comercial junto ao Rei Menelau (foragido). Quando Páris chegou em Esparta o Rei achava-se ausente. Páris então, encontrou-se com a rainha Helena, (foragida), considerada na época a mulher mais bela e semelhante à própria Afrodite. Deslumbrado com a beleza e formosura de Helena, Páris raptou a Rainha levando-a consigo para Tróia.
Furioso com o fato Menelau convocou uma reunião entre os Príncipes e Reis de toda a Grécia, declarando guerra aos traidores de Tróia. Portanto, o rapto da bela Helena provocou a guerra de Tróia.
A Confederação Helênica decidiu vingar a escandalosa afronta. Foi designado Agamenon (João do Vale) irmão do Rei Menelau como chefe das hostes gregas. Em meio de grande entusiasmo, prepararam as galeras que deviam conduzir as tropas guerreiras; criaram-se os corpos que deviam combater o inimigo e finalmente seguiram viagem até chegarem diante das muralhas de Tróia iniciando-se um terrível sítio que duraria dez anos.
Houve cruentos combates no mar destacando-se como vitoriosos os seguintes comandantes de galeras: Diomedes (Alexandre), Patroclo (Sebastião José), Aquiles (Mário Kioshi), também Príncipe de Ciros; e Trós (Guto).
Em terra também se fizeram grandes combates diante das muralhas da cidade de Tróia.
Entre os guerreiros destacavam-se: Ulisses (Raul) homem astuto e corajoso Rei de Ítaca; Macaon (Ataliba) também Príncipe de Acália, demonstrou grande habilidade na medicina; Poda lírio (Mariel) irmão de Macaon, comandou um terrível contingente de Tessalos; Eurimaco (Luiz Claudio); Locride (Sérgio Paulo) filho do Rei de Creta.
Os Troianos do alto das muralhas de sua cidade viram surpresos e admirados que os espartanos construíram um gigantesco animal para em seguida se retirarem com suas armas e bagagens daquele sitio. Os Troianos tiveram uma noite de festa, todos os habitantes dançavam e bebiam festejando entusiasmados o fim da guerra e a posse do enorme cavalo de madeira, troféu que todos os povos invejariam fazendo assim correr a fama de Tróia pelo mundo.
Migdon (Michel) famoso Rei de uma região da Frígia que lutava ao lado dos Troianos contra os Gregos procurou persuadir o Rei Priamo do iminente perigo que representava aquele presente. Contudo essa noite tão festejada foi a mais trágica que os Troianos puderam ver. O massacre começou quando já bem tarde os Troianos cansados de dançar e beber, em meio às sombras os guerreiros: Deífobo (Luiz da Paixão), Agapeno (Benedito Gaspar), Neleu (Arivaldo), Istníades (Celso), Menésio (João Joaquim), Ícaro (Devaci), Perileu (Calixto), Aiante (José Dias), Sinon (Edilson), Meriones (Enio), Menestrio (Alecir), Antimaco (Djalma), Turno (Armando), Enéias (José Luiz), Filoctetes (Eduardo), Agaleno (José Vieira), Euquenor (Juarez), Enone (Raimudno Dantas), Eurípelo (Vicente), desceram silenciosamente do interior daquele singular presente espalhando-se pela cidade.
Subitamente, enquanto os Troianos dormiam estes bravos guerreiros iniciaram um terrível massacre. Tochas acesas foram lançadas nas casas que logo começaram a queimar e a cidade tornou-se em chamas, gritos de desespero. Logo após, chegaram às frotas comandadas pelo estrategista Epeu (Lourival) que saía vitorioso de uma batalha contra Agenor (Gleidson), próxima às ilhas de Tenedo e Helesponto, em poucos instantes todo o exército Helênico estava dentro da cidade de Tróia.
Com a ajuda do poderoso Idomeneu (Paolo G. Guimarães) Rei de Greta, a vitória Grega foi total. Neoptolemo (Vagner), cruelmente, matou o Rei Príamo em seu próprio aposento.
O Rei Menelau custou achar Helena que havia se escondido num local afastado da cidade, quando a encontrou, pensou primeiramente, em mata-Ia, mas, encantado com sua beleza, sentiu renascer aquele velho amor que sentia por ela, levou-a de volta consigo.
Salve Deus!
Com carinho, a Mãe em Cristo.
TIA NEIVA
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