A PIRA
A Pira é o centro de controle energético do Templo, onde se faz a ligação com a Corrente Mestra, ponto de abertura e encerramento do trabalho do médium.
Nela vemos a Terra, representada por sua base, tendo o Sol à sua esquerda e a Lua à sua direita.
No centro está a Presença Divina, que representa os sete planos do Homem, ou seja, o espírito encarnado com seus sete raios de forças.
A parte espelhada apresenta o corpo físico com seu sistema nervoso, os sete plexos com seus chakras, e o sistema circulatório sangüíneo, no qual o sangue venoso representa o polo positivo e o arterial o polo negativo.
O círculo maior destaca o plexo solar e seu respectivo chakra umbilical. As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma.
As duas setas, uma para cima e outra para baixo, simbolizam a circulação das forças, a macrocirculação da energia da Terra para os Planos Espirituais e vice-versa.
As estrelas simbolizam Mayante e nossas casas transitórias. Os dois triângulos entrelaçados simbolizam o corpo e a alma, completando a representação do microcosmo - que é o Homem - e do macrocosmo - o Universo.
Amanto ensinou que na cruz, atrás da Pira, existe um cristal que age como captador da energia vinda do plano astral, emitindo potente radiação.
Por isso o ritual exige a abertura do plexo, abrindo os braços, quando se cruza a linha mediana do Templo.
Essa radiação não oferece perigo a quem esteja no Templo, sejam pacientes, visitantes ou mesmo médiuns que não tenham aberto seu trabalho, pois não estão na sintonia da onda vibratória emitida.
Já aqueles que tenham aberto o trabalho, recebem uma pequena carga todas as vezes que atravessarem a linha de emissão.
Todavia, com a tolerância dos Capelinos, estes protegem aqueles que se esquecem de fazer o gesto apropriado, impedindo que recebam descargas e sofram graves conseqüências.
Fonte: Tumarã
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