Nos Tronos se manifestam Entidades para trabalharem na Lei de Auxílio para a desobsessão de pacientes.
Hoje os Tronos vermelhos e amarelos têm a mesma finalidade. Geralmente, nos Templos que dispõem de Corrente Mestra, os Tronos Vermelhos e Amarelos são abertos separadamente, mesmo que seja ao mesmo tempo.
Nos Templos que não dispõem de Corrente Mestra, dependendo da sua Estrutura, um Comandante abre os dois simultaneamente, com a quantidade de auxiliares necessários ao bom andamento do mesmo (nos Templos de maior estrutura o mínimo para dirigir os Tronos é de 3 Comandantes).
O Comandante dos Tronos deve estar em sintonia com o Comandante do Radar e o toque do sino do mesmo em função de solicitação de trabalhos especiais.
Os médiuns, ao se dirigirem para este trabalho, já devem ter feito sua preparação na Pira, ter participado de uma Mesa Evangélica ou se harmonizado no Castelo do Silêncio.
Podem trabalhar nos Tronos os médiuns desde que emplacados, maiores de 16 anos. Em hipótese nenhuma deve trabalhar Ninfa Lua com Ninfa Sol em um mesmo Trono. Ao se dirigir aos Tronos, o Adjuração entra pela direita e o Apará pela esquerda (fazendo um cruzamento). É aconselhável se abrir os Tronos com o mínimo de 3 pares de médiuns.
O Comandante pede aos Doutrinadores que ionizem os aparelhos. Em seguida, faz uma breve harmonização, o Pai Nosso e abre com a Chave. Feita a abertura o Comandante pede a presença dos abnegados mensageiros de Deus.
As Entidades se manifestam, o Doutrinador as identifica e aguarda a autorização do Mentor para dar início ao atendimento dos pacientes. Os mestres que ocuparem os Tronos, após a abertura do mesmo, ionizam os aparelhos, fazem o convite ao Mentor, identificam as Entidades e dão início ao atendimento dos pacientes.
É uma linha de Pretos Velhos, contudo se incorporar Caboclos, serão bem vindos. Caso o Doutrinador solicite auxílio para a elevação de um espírito sofredor incorporado no Apará, o Comandante deverá auxiliar com a doutrina, não devendo fazer a limpeza nem a elevação.
No caso do paciente incorporar, o Comandante ou um dos auxiliares deverá se dirigir ao local para dar assistência.
Terminado o atendimento do último paciente, respeitando a vontade do Mentor, o Doutrinador fica à disposição das mensagens que possam ser dadas pelo mesmo, agradece a entidade e após a desincorporação aplica o Passe Magnético no Apará. Em seguida levantam-se, desfaz-se o cruzamento saindo por onde entraram, não deixando de agradecer ao Comandante pela oportunidade do trabalho.
Nos Templos que disponham de Corrente Mestra, terá que haver pelo menos um trono funcionando até o encerramento, mesmo que não tenha paciente para atender.
“Quero que vocês, Doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a esta Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova Era.
Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma caridade transcendental.
E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado, ao qual vocês estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a consciência.
Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental.
Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que está desfazendo e desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)
“Em muitos casos, as perturbações mentais dominam o homem de um modo clínico, pois todos os transtornos são de motivos psíquicos, profundos, dolorosos, de acordo com a sensibilidade do caso, da região afetada alucinatória. Devemos considerar o fator psíquico mesmo que seja no pé. Temos que destacar com um trabalho desobsessivo.
Me faz lembrar de um homem que tinha uma grande dor na espinha a ponto de não poder sentar-se. Não podia mais andar. Os médicos tiraram diversas radiografias e o homem sempre pior. Chegou no Templo em uma cadeira de rodas, que mal podia sentar. Cheguei também na hora. Quando me viram foram dizendo:
- Este homem teve meningite e ficou com este defeito na espinha. O coitado ficou aleijado e o médico diz que não tem nada, é um absurdo!
Percebi que se tratava de um ELÍTRIO. Mandei que passasse em três tronos. Os Pretos Velhos mandaram que ele voltasse e, por fim, encontrei o homem restabelecido.” (Tia Neiva, 16.3.78)
Fonte: Tumarã
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