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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Pai Seta Branca, por Mário Sassi, Trino Tumuchy

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PAI SETA BRANCA, por Mário Sassi, Trino Tumuchy
 
Na hierarquia universal dos seres de toda natureza, Seta Branca é o que habitualmente chamamos de um “espírito de luz”.
 
Numa explicação um pouco precária, mas condizente com a nossa limitação humana, um “espírito de luz” é uma individualidade criada por Deus, a qual, um dia na Eternidade, iniciou uma trajetória, tornou-se “impuro” e, fazendo um retorno elíptico, “voltou” para Deus. No caminho mais próximo de Deus ele é iluminado pela luz divina, se torna “de luz”.


Numa outra tentativa de explicação, tomando por base o conceito de energia, o espírito de luz seria aquele que se alimenta das energias do “céu”, em contraposição ao espírito em trânsito na Terra, que se alimenta das energias da natureza terrestre.
 
Assim, Seta Branca é um espírito de luz e, nessa condição, é um grande missionário que há milênios exerce uma missão específica: socorrer a Humanidade em seus momentos de transição.
 
Nos itens seguintes, são descritos episódios de suas vidas na Terra, que tornarão mais fácil o entendimento de sua mensagem.
 
O Equituman
 
Há mais ou menos 320 Séculos, 32.000 anos, surgiu na Terra um grupo de missionários que ficou conhecido, na nossa linguagem iniciática, como Equitumans.
 
Eram homens e mulheres com três a quatro metros de altura, vindos de um conjunto planetário, um sistema conhecido por nós, da Corrente, como Planeta-Mãe, Planeta-Monstro ou Capela.
 
Eles chegaram em naves que conhecemos com os nomes de “estufas” e “chalanas”. Seus corpos eram diferentes dos nossos e sua fisiologia os tornava quase indestrutíveis na Terra. Por isso, eles se tornaram conhecidos como “imortais”.
 
Essa condição, entretanto, foi se modificando com o tempo e seus descendentes se tornaram “mortais” como nós, mas de acordo com as condições fisiológicas desses tempos longínquos da biologia terrena.
 
No início, eles habitaram a região que hoje se chama andina, na costa ocidental da atual América Latina. Durante os 2.000 anos que durou, a civilização dos Equitumans dominou toda a Terra de então e dela se encontram, ainda, traços físicos nas lendas dos povos.
 
Após 2.000 anos, ou seja, há mais ou menos 300 séculos, eles desapareceram repentinamente, num cataclismo que atingiu o planeta. Essa hecatombe foi provocada pela aproximação de um corpo extra-terreno, que muito se assemelhava à imagem que hoje fazemos de uma nave espacial.
 
Ela circulou sobre a Terra e sua presença provocou eclosões de vários tipos. Na região da Cordilheira dos Andes, ela sepultou o núcleo central da civilização Equituman, na área do atual Lago Titicaca, situado entre o Peru e a Bolívia de hoje.
 
Na linguagem do Vale do Amanhecer essa nave ficou conhecida como “Estrela Candente” e o fenômeno da formação do Lago Titicaca como resultante de “uma lágrima da Estrela Candente”.
 
Esse acontecimento, realizado sob as bênçãos de Deus, foi executado sob a direção de um Mestre Planetário, um espírito de luz, que hoje nós chamamos de Pai Seta Branca. Ele foi o Comandante da Estrela Candente.
 
O Tumuchy
 
Mais ou menos 5.000 anos depois do desaparecimento dos Equitumans, surgiu na Terra outro grupo de missionários, também de origem extra-terrena, e cuja constituição física era muito diferente dos terráqueos da época.
 
Eram homens e mulheres de muita beleza física, não se reproduziam como os terráqueos, ou seja, não tinham filhos e suas vidas tinham uma duração prevista de 200 anos.
 
Eram cientistas e artesãos, avessos às artes da guerra e da luta física. O principal objetivo da Civilização dos Tumuchys, como ficaram conhecidos em nossa Corrente, era a manipulação científica das energias planetárias em escala sideral.
 
Eles conheciam a intimidade do átomo e sua relação com o Cosmo, sabiam do mecanismo de relações energéticas entre os corpos celestes e a Terra, principalmente a conjunção de forças entre o triângulo Sol – Terra - Lua.
 
Com seus instrumentos sofisticados, eles construíam grandes usinas de integração e desintegração das energias. Moviam-se na superfície do planeta com naves próprias e possuíam mapas e maquetes do Globo Terrestre, cartas astronômicas perfeitas, de cronometria própria.
 
A sede da civilização Tumuchy era localizada numa região que hoje é coberta pelo Oceano Pacifico, tendo ficado exposto apenas um pequenino ponto deste território: a Ilha de Páscoa. Tanto nessa ilha como em outros pontos do Globo.
 
existem ate hoje ruínas das construções tumuchys: Machu-Pichu, as Pirâmides do atual Egito, do México e outras. Essas “máquinas” gigantescas eram dispostas na topografia da época obedecendo a uma triangulação baseada num mapa-maquete chamado “Mutupi”.
 
O Grande Tumuchy, o responsável por essa missão, foi o espírito, então na roupagem Tumuchy, que hoje nós conhecemos como Seta Branca.
 
O Jaguar
 
Outros cinco ou seis mil anos se passaram. A Terra já era povoada nos seus sete pontos de concentração energética e sua geologia já se tornara aquela de hoje. Povos, os mais variados, formavam raças e tipos. A natureza megalítica do Globo já havia sido dominada.
 
As modificações se tornavam mais lentas e as fontes de energia eram assimiladas pela Natureza. As máquinas já haviam transmitido o seu sistema para a Terra em si.
 
Monumentos de pedra se tornavam inúteis em termos de captação energética, embora continuassem (como continuam até hoje) a reter as energias armazenadas.
 
Essas usinas, que no seu tempo eram encaradas com naturalidade, foram se tornando misteriosas e servindo para uso religioso acabando por virarem tabus. A antiga tecnologia se transformou em ritos e rituais.
 
Os Tumuchys desapareceram, deixando tudo em perfeito funcionamento, sem necessidade da intervenção humana; as máquinas cumpriram e ainda cumprem sua finalidade.
 
O problema do planeta era agora o humano no preparo da civilização global. Foi então que surgiram os Jaguares.
 
Para dominar as montanhas e os mares tinham vindo os Equitumans; para a captação e aproveitamento das energias cósmicas foram necessários os Tumuchys; para disciplinar as populações do Mundo, vieram os Jaguares, cujo símbolo universal era a figura estilizada dos felinos.
 
O Jaguar-Chefe, o Grande Jaguar, foi o espírito que habitava o corpo hercúleo de um jaguar que depois, muito depois, se chamou Seta Branca.
 
O Assis
 
Em ciclos de 2.000 anos, as civilizações continuaram a nascer, a atingir o auge e a morrer. No âmago de todas elas existiam as marcas dos Equitumans, dos Tumuchys e dos Jaguares. Por fim, chegou a Era do Cristo-Sol, do Nosso Senhor Jesus Cristo, dos últimos dois milênios.
 
A tônica do Sistema Crístico é a do Amor. O homem passou a caminhar no sentido de um arbítrio mais livre, mais responsável, dirigindo-se cada vez mais consciente em direção à sua individualidade.
 
Da personalidade dual ele passou a tomar consciência dos Três Reinos de sua natureza, o seu Plexo Físico,seu Micro Plexo e seu Macro Plexo - corpo, alma e espírito.
 
No lento despertar, ele foi seguindo o caminho sinuoso do erro e da correção, formando suas faixas cármicas.
 
As fases civilizatórias foram refletindo essa luta eterna. Sempre que atinge um certo nível ele se lança à expansão e à conquista, e esse movimento se chama “civilização”. Quando o impulso de conquista se exaure, ele se concentra em torno de núcleos.
 
Assim podemos explicar os movimentos da Grécia e de Roma, e depois da chamada Idade Média.
 
Nesse tempo e num desses núcleos, na Umbria, na pequena cidade de Assis, na Península Itálica, viveu o Apóstolo do Amor, que se chamou Francisco de Assis.
 
O espírito que habitava a personalidade do “poverelo” era de um veterano deste planeta: ele já havia comandado a Estrela Candente; ele já tinha sido o Grande Tumuchy; ele fora também o Grande Jaguar; agora ele era Francisco de Assis.
 
Mais tarde, no Século XVI, ele se chamaria Seta Branca.
 
O Cacique
 
A região dos Andes ainda dormitava nos resíduos de civilizações anteriores quando lá chegaram os europeus.
 
Na linha que mais tarde formaria a fronteira Brasil-Bolívia, no noroeste das Terras de Santa Cruz, havia uma tribo de andinos miscigenados com povos das planícies do leste.
 
Seu chefe era alto, bronzeado, feições altivas e tinha o olhar penetrante dos espíritos veteranos do planeta.
 
Os conquistadores espanhóis avançavam em direção ao Pacífico e dizimavam os restos pouco aguerridos da antiga civilização inca. Particularmente, certa tribo existente na trajetória dos conquistadores sentia-se ameaçada de destruição.
 
Um mensageiro chegou pedindo socorro ao chefe dos guerreiros da fronteira. Atendendo ao apelo, o Grande Chefe seguiu ao encontro dos espanhóis, comandando oitocentos guerreiros.
 
Ele pouco falava e em seus olhos se refletia a luz da experiência de muitos milênios. Seu espírito trazia a herança dos imortais Equitumans, a ciência dos Tumuchys e a bravura dos Jaguares. Seu coração, porém, era impregnado pela doçura do Amor Crístico e da Sabedoria de Jesus.
 
Todos o amavam, e um guerreiro mais afeiçoado, preparou uma ponta de presa de javali e com ela armou a lança do chefe.
 
A alvura dessa ponta de sua lança passou a caracterizá-lo, e ele se tornou lendário como “Cacique da Lança Branca”, nome esse que chegou até nós pelo plano espiritual, como “Seta Branca”. No Templo do Amanhecer, ele preside, soberano, com o nome de “Pai Seta Branca”.
 
No descampado de um vale andino, as duas facções se defrontaram. De um lado, os guerreiros de Seta Branca, e de outro, os espanhóis. O clima era de tensão e morte.
 
Seta Branca subiu a uma pequena elevação e falou.
 
As encostas do vale ressoavam suas palavras e todos o ouviam naquele imenso campo de batalha. Enquanto falava, numa língua que os espanhóis não entendiam, ele levantava sua lança de ponta alva e, segurando-a com as duas mãos, em forma de oferenda iniciática, fez com que todos os olhos se erguessem para o céu.
 
Na medida em que discursava, foi descendo sobre aquele campo de eminente batalha, um clima de paz e tranqüilidade. Os corações, tensos para a luta, foram retomando suas batidas regulares. Uma emoção suave foi enchendo os peitos arfantes dos guerreiros de ambos os lados.
 
Aos poucos, a maioria foi se ajoelhando e até mesmo um cavalo dobrou as pernas fazendo com que seu perplexo cavaleiro largasse suas armas.
 
Por fim, Seta Branca terminou sua invocação e, trazendo sua lança para junto do seu corpo, baixou a cabeça e quedou-se em profundo silêncio.
 
A coluna espanhola, como que sob um comando invisível, começou a se mover em direção oposta e desapareceu entre as montanhas do oeste.
 
A tribo incaica estava salva. Os guerreiros de Seta Branca voltaram intactos para suas mulheres e seus filhos.
 
Animais foram abatidos e as danças duraram muito tempo. A força espiritual de Seta Branca salvara aqueles guerreiros, mostrando a supremacia da força do amor sobre a força bruta!
 
Fonte: Tumarã e Jornal do Jaguar - Jan/Fev de 2006

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