CHARME
O Charme, Fagulha Divina ou Centelha Divina é a nossa herança transcendental.
O ectolítero, uma membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior (*) e onde tem origem o ectolítrio (*), permanece com as energias resultantes das ações que foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado, e contém o charme, que é a energia cármica que permanece junto à matéria, após o desencarne.
A aderência do espírito ao corpo é mantida pelo perispírito, pela energia da fagulha divina impregnada pelas características da vida que foi levada por aquele ser enquanto encarnado.
A fagulha divina, a centelha extra-etérica que liga o espírito ao feto, no 3º mês de gestação, começa a ser desprendida 24 horas antes da morte clínica ou física. Os Médicos do Espaço, que fizeram a ligação, trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo ou da garganta, e se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do corpo, ficando em posição bem elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o magnético animal do corpo, carregando-se com todas as energias de tudo que realizou naquela encarnação.
A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a se chamar charme. Quando desencarna, o espírito segue sua jornada, mas, junto ao corpo que retorna à Terra, aquela energia - o charme -, permanece, com o aspecto de uma fumaça em espirais, passando por lentas transformações que irão depender de como aquele espírito que a deixou segue sua evolução.
Dependendo de sua carga, o charme poderá servir como energia curadora ou alimentar obsessores.
Por cerca de onze meses terrestres, quando se inicia o plano reencarnatório de um espírito, este percorre, acompanhado por seu Mentor, os lugares onde viveu suas encarnações anteriores, balizadas magneticamente pelos charmes que deixou. Pela energia destes charmes, o espírito escolhe sua mãe, seu pai, sua família, os amigos e os inimigos, e, até mesmo, a forma de seu desencarne. Prevendo as próprias vacilações, ele escolhe um futuro amigo e protetor que irá ajudá-lo em sua nova jornada.
O sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito destes charmes, de como o espírito irá manipular as energias cármicas deixadas por ele.
De 80 em 80 dias, mudamos nossa roupagem (*), vivemos outras eras, em condições determinadas pelos charmes correspondentes que deixamos. É pelo charme que os nossos cobradores nos descobrem e nos identificam.
“O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contato com a carne. O charme é um átomo, uma energia que se refaz na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas...
O charme é uma energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa da Terra, porque não tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão uma resposta decisiva!
A amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível!
O plexo físico é que traz a vibração, forma o charme e liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...
Somos a centelha divina do Verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso!... (Tia Neiva, 11.6.84)
“O charme é a Presença Divina na Terra. O charme não volta, ou seja, as energias que compõem sua formação não têm retorno ao seu ponto de partida ou à sua origem.
O charme protege demais o Homem. É a força que sustenta o corpo, espalhando-se no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele.
Quando desencarnamos, sai do corpo físico e, igual a uma fumacinha em forma espiral, fica próximo ao “mortinho” e, após o seu enterro, fica ali pelo cemitério.
Quando conseguimos subir sem dívidas, quando manipulamos todo esse charme, ele é levado pelos Mentores para a cura daqueles que mais necessitam.
Quando eu “desembarcar”, alguém, passando por onde eu passei, pode receber a cura, uma graça. Nos Planos Espirituais dirão: é compreensível, pois ela passou por ali e manipulou todo o seu charme!
O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental - o mesmo que charme. Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças!” (Tia Neiva, 9.10.84)
“Todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sívans, poder absoluto que traz, na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder, também, da reintegração e desintegração.
É um poder perigoso para aqueles que não conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear! (...) Venho ensinando que o Homem recebe de Deus, para sua encarnação, a centelha divina.
Saindo de uma estufa, onde faz a sua cultura, ele vem até a Terra, onde escolhe a sua mãe. Volta, e recebe a centelha divina, que é uma energia extra-etérica que nos sustenta, no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém.
Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra e começar a recebê-la para as curas de suas enfermidades e de seus entes queridos. Isso quando o Homem foi bom - automaticamente ele vai recebendo.” (Tia Neiva, 28.1.85)
Fonte: Tumarã
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