Vale do Amanhecer – DF. 23 de janeiro de 1979.
O QUE É O APARÁ
Salve Deus!
ALMA LIVRE EVOLUÍDA! É O MESTE APARÁ, que rompe o véu da Ciência, dos preconceitos, que transporta o transcendente, perscruta a alma, descreve com clareza e precisão.
Quanto mais simples, mais perfeito exemplo de amor do extra-sensorial; cientista se expande com fenômenos inexplicáveis dos surdos e dos mudos.
É, também, a dor para os que desejam prova. É mais verdadeiro do que pensamos, pois o mundo é o seu cenário, onde desenrola os dramas da vida e da morte.
Quando desejo explicar na minha clarividência, surge um foco diferente: É fenômeno especial.
Cada APARÁ é um ator diferente que, exige seu cenário de acordo com o seu padrão. Com o auxílio de minha clarividência, vai além do impossível, o que não pode ser descoberto.
Sua maravilha e distinção é que o APARÁ não dispõe de sua inteligência, vê tudo por natureza. Além, é impossível, muito menos, descobrir; nem sequer pode ser pressentido pela inteligência, mesmo sendo a mais perspicaz servida por microscópio. Perfeito, constituído, como é o APARÁ até agora.
SALVE DEUS, MEU FILHO APARÁ, eu fui até onde me era possível, onde a minha pobre analogia pôde chegar, prevendo outras buscas de evolução.
Alma humana que não provém de seitas ou de escolas, somente, Castro Alves nos recorda com a figura do majestoso "NAVIO NEGREIRO", que entre mil versos dia:
“Auriverde pendão de minha terra”,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas de esperança.
Era um sonho dantesco... O tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... Estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendas a dançar...
Um de raiva delira, outro enlouquece...
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri.
Foi então que neste quadro dantesco de dor, apareceu a figura de Nossa Senhora da Conceição "APARÁ"; compadecida chegava sutil e falava naquela era sofrida àqueles que por Deus ali estavam, sem carinho, sem esperança e sem amor. APARÁ, APARÁ era como a chamavam. Ela se manifestava entre eles dando força, soprando suas feridas.
APARÁ! Hoje és na tradição deste exemplo, “deste amor”.
APARÁ, meu filho APARÁ! Não esqueças que, outrora na dor, Nossa Senhora APARÁ dos Poderes Infinitos, nunca ensinou a ira; muito menos a vingança ou riqueza e, sim, à humildade, a tolerância e o amor.
É tudo, filho querido do meu coração, que na tua graça singular é a história que ficou. Os teus poderes é tudo que disse, este pouco que pude dizer.
Com carinho, a tua Mãe em Cristo.
TIA NEIVA
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