MEDIUNIDADE
(Recomendável ler, antes, a parte 2)
O ser humano não é estático, e está alterando constantemente seu padrão vibratório, de acordo com as influências a que está sendo submetido. Isso influi em sua mediunidade, que pode ser apresentar ora de uma forma, ora de outra. Vale lembrar que é um fenômeno natural, mas que está se expandindo na Terra, na medida em que se aproxima o novo ciclo do nosso planeta, cumprindo a profecia de Joel, que lhe revelou o Senhor: “Nos últimos dias derramarei do meus Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos!”
O médium vai aprendendo a controlar sua força, a manter seu equilíbrio e a se harmonizar com a Corrente, em perfeita sintonia com seus Mentores, e sabendo isolar sua individualidade dos problemas da personalidade. Como um raio de luz que atravessa um copo de água, que se dilui na medida em que a água se agita, a força mediúnica flui através da mente, sendo, assim, necessário que esta esteja em calma para que possa aquela força fluir e agir mais efetivamente. O médium, com sua mente equilibrada, consegue a realização de fenômenos de cura desobsessiva, bem como sustenta a perfeita execução dos trabalhos.
O conhecimento e a utilização da força mediúnica devem compreender o reconhecimento da existência do espírito para que seja autêntica e não simples exteriorização da personalidade do médium. Outra atenção é com a natureza das forças que são intermediadas, porque a mediunidade é de natureza neutra, podendo ser utilizada para o Bem e para o Mal, de acordo com a formação do médium e a polaridade em que é trabalhada. Por isso, nossa Mãe Koatay 108 sempre nos advertiu que a mediunidade é uma lâmina de dois gumes – o Bem e o Mal – e deveríamos sempre ter muito cuidado com sua utilização.
Quando o médium se desenvolve apenas sob o aspecto fenomênico, alheio ao Sistema Crístico, suas qualidades ou defeitos são ressaltados, tornando-o simplesmente o intermediário entre ele e o mundo que o cerca, manipulando tão somente forças horizontais, não construtivas, e que podem tornar-se destrutivas.
Torna-se o que denominamos médium psíquico, aquele que dá vazão apenas a conceitos, idéias e conselhos de sua própria personalidade ou influenciados por espíritos de camadas muito próximas da Terra - o mundo (*) invisível - ou até mesmo intraterrestres, gerando forças somente transformistas e não criativas.
Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um planejamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio espírito, muda suas perspectivas, sua visão de vida e seu comportamento, passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do Universo que o rodeia.
Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são atendidos.
Assim, deve o médium preocupar-se sempre com seu equilíbrio, evitando as crises depressivas ou se envaidecer. Não pode estar bem se estiver levando vida desregrada, sem conduta doutrinária nem controle emocional, fora dos parâmetros morais, distanciando-se de seus compromissos. Na medida em que se afasta da sintonia com a Espiritualidade, seus Mentores se afastam dele. Se mergulhado em estados depressivos, se consome álcool ou tóxicos, sua emanação se torna negativa, venenosa, atingindo a todos que o rodeiam. Se cair no abismo da vaidade, sentir-se-á abandonado e desprezado quando for atingido e dominado pelas forças negativas dos irmãos das Trevas.
Existem hormônios psíquicos que permitem a sintonia entre dois seres. Produzidos pela glândula pineal, a qualidade ou padrão vibratório desses agentes está diretamente dependente da conduta doutrinária do médium. Por isso, deve um médium não só se preocupar com seu desenvolvimento, com o aperfeiçoamento de sua mediunidade, mas, principalmente com a melhoria de seus atos e de seus pensamentos, buscando sua reforma íntima, livrando-se de vícios e corrigindo seus defeitos.
O médium da Corrente que se tenha afastado por longo tempo, ao retornar deverá passar pelos grupos do Desenvolvimento, para adquirir confiança e equilibrar seus plexos.
É comum, principalmente com Doutrinadores, o surgimento de aspectos que indicam a mudança da mediunidade. Nestes casos, o médium deve buscar o Coordenador do Desenvolvimento, no Templo-Mãe, ou o Presidente, nos Templos do Amanhecer, para nova verificação de mediunidade.
Na reunião de 01/07/03, com os Sub-Coordenadores e Presidentes, continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo Trino Ajarã, o seguinte:
(Segue a parte 4)
Fonte: Tumarã
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