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este blog foi criado para aqueles que cultuam a doutrina do Vale do Amanhecer, e, para aqueles que, simplesmente, querem conhecê-la... sejam bem vindos!

O Templo Puemar do Amanhecer de Pirenópolis - GOIÁS, BRASIL, está de portas abertas, todas as Quartas e Domingos a partir das 19:00hs, para atendimento de pacientes, que precisam de ajuda, dentro do seu merecimento, na humildade e no amor, pela Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo - - Lei do Auxílio e da Caridade -- para a cura espiritual. Com a graça de Deus Pai Todo Poderoso, de Pai Seta Branca e do Nosso Ministro Puemar você é, e sempre será bem vindo(a) ao nosso templo

A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mediunidade - parte 1

MEDIUNIDADE

 

 



Com essência espiritual, a mediunidade tem o objetivo do resgate cármico, correção dos vários erros praticados em vidas passadas, sendo um conjunto de forças que se manifesta no ser encarnado,  emanando do corpo físico e agindo em conjunto com o mecanismo psicofísico, mas com padrão vibratório muito mais elevado e mais rápido.

A glândula pineal (*), se constitui na sede fisiológica dos fenômenos da mediunidade, dela partindo o controle dos demais centros energéticos. Centro do hiperconsciente, é a responsável pelo nosso sexto sentido, captando e selecionando forças através de sua percepção extrasensorial, sendo seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento mediúnico.

De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite maior ou menor capacidade das percepções extrasensoriais, variando de indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais comum das diversas mediunidades:
 
1) a curadora - procede à cura pela força emanada dos chakras das mãos;
2) a vidência - quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia - comunicação somente pelo pensamento;
3) a audiência - quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste plano;
4) a precognição ou premonição - ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer;
5) a retrocognição - conhecimento de fatos passados, até mesmo de outras reencarnações;
6) a psicocinésia - movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e
7) a psicofonia ou incorporação - manifestação de um espírito através do médium.

Dentro da idéia de energia (*), nosso corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenômenos em cinco faixas de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.

O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.

Existem, na Bíblia, inúmeros testemunhos de fenômenos mediúnicos.

Para citar apenas um, encontramos em Ezequiel (Cap. 2 e 3) uma audiência: "Esta voz me disse: Filho do Homem, põe-te em pé e falarei contigo. Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava..." e se seguem grandes orientações para o profeta.

Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão, obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra divina.

Os átomos formam moléculas e estas, por ações específicas, constituem os componentes dos três reinos da Natureza, diretamente ligados à resultante das ações das forças de atração e de repulsão que agem na organização molecular. Isso gera um campo magnético que permite o contato com seres de diversas naturezas em situações geralmente muito especiais.

Quando não há condição deste contato ser físico, o Homem aprendeu a deixar um pouco sua consciência do plano físico e penetrar num estado mais individualizado, ao qual denominamos transe, em que a força gerada por seu campo magnético - a mediunidade - pode agir mais intensamente, porque está livre das limitações da consciência. Fluindo através dos chakras (*) e até dos poros, o fluido magnético faz a ligação entre os três grandes geradores vibracionais do Homem: seus órgãos, seus plexos e os chakras. 

Podemos chamar o  sistema nervoso (*) simpático ou autônomo de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:

1) a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será quanto menor for a parcela de consciência do médium; e

2) a do Doutrinador, que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente.

A mediunidade é um fenômeno natural, de natureza igual em todos os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra, fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a contém.

O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob aspecto supersticioso.

(Segue a parte 2)
Fonte: Tumarã

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