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este blog foi criado para aqueles que cultuam a doutrina do Vale do Amanhecer, e, para aqueles que, simplesmente, querem conhecê-la... sejam bem vindos!

O Templo Puemar do Amanhecer de Pirenópolis - GOIÁS, BRASIL, está de portas abertas, todas as Quartas e Domingos a partir das 19:00hs, para atendimento de pacientes, que precisam de ajuda, dentro do seu merecimento, na humildade e no amor, pela Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo - - Lei do Auxílio e da Caridade -- para a cura espiritual. Com a graça de Deus Pai Todo Poderoso, de Pai Seta Branca e do Nosso Ministro Puemar você é, e sempre será bem vindo(a) ao nosso templo

A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A Raiz Africana - África Central

ÁFRICA CENTRAL

Os Capelinos que desceram na África Central, ao sul do lago Vitória, originaram duas linhas: uma foi para a costa leste, atual Somália; outra, para o sul, localizando-se na região do Forte Vitória, no atual Zimbabwe.
   

Nessa época, ainda existia o mar onde hoje é o deserto do Saara. A linha da Somália se mesclou com a Núbia, formando as civilizações rudimentares da costa africana do mar Vermelho e seguiu até a península que é denominada Arábica, onde foi fundado o reino da Rainha de Sabah.
 
Os povos árabes, absorvendo os Semitas da raiz Atlântida, formaram tribos nômades e guerreiras, herdaram muitos conhecimentos e se distribuíram por todo o norte da África e pelo Oriente Médio, chegando a invadir a Pérsia e o oeste da Índia,  e mantendo na península Ibérica por vários séculos. A linha do sul, que se estabeleceu na região do Forte Vitória, onde deixou imponentes vestígios de grandes construções de pedra. Existem ruínas que desafiam a Ciência moderna, que não encontra as explicações para diversos aspectos que apresentam, tais como uma torre cônica com mais de 12 m de altura, oca como uma chaminé, sem qualquer abertura ou acesso em sua estrutura, muralhas e supostos templos, em solo repleto de jazidas de cobre, ouro e ferro e, apesar disso, com alto índice de fertilidade. 
 
A torre cônica recebeu, dos nativos, o título de Morada dos Deuses, e ali se faziam muitos sacrifícios humanos para agradar aos deuses. Na costa leste da África ainda existem inúmeras ruínas de construções de pedra, que os cientistas ainda não conseguiram identificar suas origens. Enquanto as duas linhas progrediam, a da Somália se entrelaçando com a do Egito e a dos Árabes alcançando alto grau de evolução, a do sul teve que trabalhar um Homem que se mantinha em condições de evolução ainda muito primitivas, reunido em tribos espalhadas por uma extensa região de florestas e savanas, com multiplicidade de níveis evolutivos.
 
Para o sul e para o oeste, a ação dos Capelinos foi difícil, conseguindo estabelecer esse poderoso núcleo do Zimbabwe, formando um centro emissor de luz, de energias fantásticas, que eram emitidas para  diversos pontos da Terra - o Oráculo de Ariano, que significa Raízes do Céu. Mas a vaidade tomou conta dos sacerdotes, que se acharam tão evoluídos e poderosos que foram se afastando de Deus. Com a decadência, a Raiz que alimentava aquele povo foi recolhida pela Espiritualidade Maior. Tendo sido recolhida a chave mestra, uma porta foi fechada e outra velada.
 
Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma porta velada pela Espiritualidade jamais será reaberta. As forças manipuladas pelos sacerdotes já não eram originárias daquela Raiz, e isso gerou o feiticismo, grande perigo do saber demais sem a assistência da Espiritualidade Maior. 
 
As grandes luminosidades foram veladas, a porta se fechou, e todo aquele antigo esplendor se perdeu, passando eles a manipular forças nativas neutras em simples correntes magnéticas. Surgiram, então, grandes linhas religiosas como o Vodu, as macumbas e o feiticismo, com manipulação de forças das Trevas, em seitas distantes da estrada do Amor, com incorporações e manipulações de energias usadas indistintamente para o Bem e para o Mal, misturadas, que até hoje causam o quadro de dores e sofrimentos nos espíritos reencarnados na África.
 
Naquela época, os Grandes Iniciados retiraram toda aquela poderosa energia, e um Iniciado, chamado Cisman de Irechim, presidiu toda aquela eclosão e formou um Oráculo, isolando-o dos homens mergulhados no fanatismo, nos fetiches e nas macumbas. Fechada aquela Luminosidade na África, os homens ficaram entregues a si mesmos.  Destruições, dores, ruínas, violência, e os povos africanos passaram a sofrer as grandes conquistas dos europeus, passando dolorosos períodos da mais torpe colonização. A todo esse drama, acrescentou-se, no cumprimento do pesado carma, a captura de africanos para serem vendidos como escravos no Novo Mundo, a América.
 
Para o Brasil, vieram, na maioria, Sudaneses e Bantos, portando suas doutrinas e sendo obrigados, pela força da Igreja Católica Romana, que dominava Portugal e suas colônias, a fazerem o que se chamou o sincretismo religioso, misturando práticas africanas com rituais católicos, surgindo a Umbanda e o Candomblé. Isso causou dispersão dos princípios do Africanismo, pois, misturando-se em camadas mais pobres e sem cultura, nasceram numerosas seitas e derivações deturpadas das raízes africanas.
 
A grande missão, todavia, estava com espíritos - os Enoques - que pertenciam à  nação Nagô. Aqui queremos ressaltar a grande diferença entre o Espiritismo e a Doutrina do Amanhecer. Enquanto para o Kardecismo o Africanismo significa apenas a mistura das linhas e das seitas de origem africana, não acatando a figura do Preto Velho, para nós, Jaguares, Africanismo representa a origem de uma de nossas grandes linhas, e os Pretos Velhos são roupagens dos Grandes Espíritos que, na simplicidade e no amor, nos ajudam em nossos trabalhos e em nossas vidas, ensinando, curando e amparando todos que se entregam, com dedicação, à Lei do Auxílio.
 
Nossos queridos Pretos Velhos são, essencialmente, AMOR! Obedecendo ao Plano Espiritual, aqueles espíritos de Jaguares - agora Enoques e Nagôs - que já tinham sido Equitumans e Tumuchys, foram trazidos para o Brasil, a fim de que, com a escravidão, pudessem enfrentar uma Grande Prova para resgatar seus atos transcendentais, vivendo e sofrendo a ação opressora de muitos outros Jaguares - senhores de engenho, nobres e sinhazinhas.
 
Chegaram, também as Princesas – Jurema, Janaína, Iracema, Jandaia, Juremá, Janara e Iramar, esta última tendo uma reencarnação que ficou marcada, como a escrava Anastácia, que é venerada como santa por muitas correntes. Para os espíritos missionários, endividados, orgulhosos e perdidos em descaminhos da consciência, a escravidão tinha o mais profundo sentido iniciático: não podendo impor as exigências do corpo físico e de sua alma, o escravo era obrigado a ceder às exigências do espírito, matando ou eliminando sua personalidade para dar vazão à sua individualidade. Nesse período de escravatura, de mais de trezentos anos, um grupo de escravos lançou as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando as raízes da religiosidade brasileira com base no Africanismo, em busca das condições que permitiriam a reabertura da porta fechada, do Oráculo de Ariano.
 
Desse grupo destacam-se dois espíritos de elevada hierarquia, Pai João e Pai Zé Pedro - a Lei e a Alta Magia -, dois missionários que tiveram duas reencarnações no período colonial brasileiro, liderando aqueles espíritos que, no Angical e na Cachoeira dos Jaguares, viveriam o princípio dessa força luminosa - a Corrente do Astral Africano no Brasil, que hoje tanto nos assiste em nossa Doutrina, fazendo a ligação com a Raiz Atlante através dos índios, estabelecendo as linhas dos Caboclos e do Povo das Águas.
 
O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Koatay 108,  em sua missão de unificar as bases energéticas para formar a Raiz do Amanhecer, puxou a energia dos Pretos Velhos, reuniu os Aparás e fez o Doutrinador, coroando de êxito tudo o quanto nos foi legado pelo Africanismo. Segundo Tia Neiva, “era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando felicidade, moderação e equilíbrio perante os momentos menos felizes dos outros. Hoje nós somos os espíritos luminosos no meio desta confusão, como o foram os Nagôs e os Enoques, que trouxeram essa força para o Brasil.
 
Hoje, estamos vivendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vimos, até agora, como houve esta grande explosão, como se fechou esta fase da força do Céu e da Terra e como esta Luz foi transportada para cá, parcialmente, o que permitiu o nascimento do Doutrinador e do Apará.” Para grande parte dos Nagôs, o Deus supremo era Olorum e Obatalá era um Ser imortal, um rei; os Orixás eram 16 enviados de Deus, entre os quais são incluídos Oxalá, Yemanjá, Xangô, Oxum e Oxosse. Mas os Enoques recolocaram as posições da raiz Africana, da forma como nos foi trazido por Tia Neiva. E a Doutrina do Amanhecer, dentro de seu dinamismo, tem muitos aspectos interessantes, porque nos ensinam o fantástico leque de forças de que dispomos, como, por exemplo, a ação na Cura dessa grandeza que nos chegou da África, explicada por Tia Neiva: “quando o Anjo Ismael decidiu que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, vendo a chegada do Africanismo, convocou os cientistas alemães, promovendo sua sublimação e proibindo o curandeirismo. Estabeleceu-se que os médicos de curas desobsessivas baixariam nos aparelhos mediúnicos, enquanto os médicos de curas físicas terrestres atuariam nos médicos profissionais encarnados na Terra.” 

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