O Vale do Amanhecer tem um programa de trabalho no qual podem ser distinguidos dois aspectos fundamentais: o atendimento direto, físico, pessoal e, por outro lado, a influência indireta, à distância.
No primeiro caso estão os Templos físicos que, além do Vale do Amanhecer, já existem em Unaí, MG; Alvorada do Norte, GO; Olinda, PE; Manaus, AM; Luziânia, GO; Anápolis, GO; e outros que estão se formando em Abaeté, MG; Pirapora, MG; e em outros lugares.
No segundo caso, no que pode ser chamado de “atendimento indireto”, está o acervo de quase dois decênios de contínuo atendimento, com milhares de pessoas que equilibraram suas vidas nos Templos do Amanhecer, e de obras publicadas. Essas pessoas e os livros vão levando uma mensagem de esperança e ajudando na formação de idéias e perspectivas do ser humano mais coerentes com a realidade, que explicam o Homem para si mesmo, despertando-lhe o interesse pela Vida e não para a Morte.
A Doutrina do Amanhecer não trabalha somente para ajudar a pessoa para o após morte; ela trabalha para ajudá-lo a viver a vida.
Com esse propósito, e com base no preceito de Jesus do não julgamento, o Vale não preconiza forma alguma de comportamento, mas aceita a pessoa como ela é, sem discriminação. Quanto pior for a situação do paciente, tanto em relação a si mesmo como ao meio em que vive, maior é a sua necessidade de ser recebido com amor e tolerância. Só essa aceitação, sem julgamento, sem críticas e sem recriminações, é que podem permitir o reequilíbrio do Homem.
Só o amor pode despertar a capacidade de amar e só a tolerância irrestrita abre a oportunidade de um ser humano se encontrar. Para que o amor e a tolerância sejam possíveis concretamente, é necessário haver humildade, sem, naturalmente, confundir-se humildade com humilhação.
Por isso, o Vale é simples nas suas pretensões, sem querer reformar o mundo ou se achando o dono da verdade. Para que essa posição possa ser autêntica, emprega-se uma forma hábil de trabalho: ali só existem duas qualidades de gente – clientes ou médiuns. O Vale nada tem a ver com as pessoas fora do recinto, sejam elas médiuns ou clientes. Porém, uma vez adentradas, as pessoas são convidadas a tomar uma ou outra posição. Se ela é médium da Corrente, fica obrigada a seguir os rituais e a atender a quem quer que seja, nada podendo aceitar em troca. Se ela é cliente, tem o direito de ser atendida e nada fica a dever, nem sequer a obrigação de se tornar adepta da Doutrina.
A única coisa que é exigida dos médiuns é a abstenção do álcool, mesmo fora do recinto, condição essa indispensável para ele praticar seu mediunismo no Vale.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Salve Deus! Comente com amor, humildade e tolerância... para enriquecer ainda mais o nosso blog.