Magos - Principais Trabalhos

PRINCIPAIS TRABALHOS DOS MAGOS

Os Magos começaram os comandos definitivamente quando, em 1982, alguns Magos foram designados por TIA NEIVA para serem Comandantes JANATÃ, entre eles o primeiro Mago. A partir daí deram novos rumos aos comandos de trabalhos na Estrela Candente e no Templo.

Até 1997 utilizavam suas respectivas indumentárias quando nos comandos, mas, naquele ano, os Trinos Presidentes Triada determinaram que não mais poderiam usar a indumentária da falange nos comandos dos trabalhos, que ficou restrita aos trabalhos nos rituais do Amanhecer, inclusive no comando do Abatá.

Para melhor esclarecer a questão, relacionamos os trabalhos onde os Magos podem ou não utilizar suas indumentárias:

 

AbatÁ

Trabalho que é realizado pelos Magos e suas ninfas, de acordo com a lei do Abatá, compreendendo a manipulação de forças que se deslocam em eflúvios curadores, da legião do grandioso mestre Lázaro. É, também, uma força esparsa para quem gosta de brincar, uma energia vital extra etérica, manipulada na conduta de uma emissão. São forças centrífugas que podem fazer um fenômeno físico. Engrandecem muitos os médiuns em sua vida material. É um ritual de participação espontânea, onde o mestre forma o seu aledá, e pode ser comandado por mestre Ajanãs desde que tenham o curso de Sétimo. Deverá ser formado em frente ao Turigano e o responsável pede que o grupo se anodize no Turigano e voltem para o mesmo local. Em seguida,  libera o grupo. O comandante realiza o ritual onde melhor lhe convier de acordo, com sua sintonia, sempre formando uma elipse com grupo ímpar de mestres e ninfas. O Mago poderá fazer qualquer canto da falange, de acordo com a sua sintonia. Se estiver de Jaguar poderá também fazer o canto do Mago. O Abatá é feito nos horários de 10 às 12 horas, e das 15 às 18 horas.

Alabá

Significando "peço licença para entrar no seu aledá", é realizado nos sete dias da regência da Lua cheia, com início às 18h. O Mago pode participar com sua indumentária ou de Jaguar, devendo fazer a emissão e o canto do Mago e, em seguida, invocar as forças dos cavaleiros. Só não faz assim se for o comandante ou o representante do Cavaleiro da Lança Vermelha, que têm cantos específicos. Se estiver de Jaguar, conforme sua sintonia, pode fazer o canto do Cavaleiro Especial.

Aramê

Os Magos fazem uma corte na entrada do sal e perfume e aguardam a abertura pelo mestre comandante. Após a emissão e canto da Samaritana, um Mago se anodiza com sal e perfume e se posiciona junto com a Nityama, na Chama da Vida, para emissão e canto. Os outros Magos se anodizam e aguardam para conduzirem a representante da Condessa Nathanry, a testemunha de todos os tempos. Atendendo à chamada do comandante, Magos, pelo lado direito, e missionárias, pelo lado esquerdo, conduzem a Condessa pela Via Sagrada e saem, fazendo o cruzamento em frente ao comandante. A corte está liberada. O Mago e a Nityama, que estão em honra e guarda na Chama da Vida, aguardam a saída de todos os participantes do trabalho para, com suas respectivas emissões e cantos, apagar a Chama, ficando liberados.

BÊNÇÃO DO PAI SETA BRANCA

Os Magos participam da corte da Bênção tendo como ponto de saída a concentração dos mestres e ninfas em frente ao Castelo do Silêncio, onde a corte se forma e parte para a entrada na parte evangélica. Somente neste ritual o Pajé entra com a cote na parte evangélica, podendo participar, no máximo, até às 20h. A Cassandra pode ser ocupada, fazendo-se um revezamento. Os Magos devem, sempre que possível, auxiliar até o final da Bênção. O Mago que for acompanhar uma ninfa na incorporação do {ai Seta Branca poderá estar com sua indumentária. Os mestres Ajanãs que forem incorporar os Ministros deverão estar de uniforme de Jaguar, com capa e o Suriê, não podendo usar a indumentária da falange.

CASAMENTO

Representando a antiga união dos ciganos, inicialmente era consagrado após autorização da Clarividente, passando a ser hoje marcado pelo Mestre Sacramento, mediante apresentação de documentos comprovando o estado civil dos nubentes. Os Magos conduzem a noiva, em corte junto com as Samaritanas, Nityamas, Gregas, Mayas e demais falanges.

CASSANDRA

Localizada na parte evangélica, o Mago poderá ocupá-la com Indumentária, uniforme de Jaguar branco ou prisioneiro. É o radar do Ministro. Ali o Mago está de honra e guarda, à mercê dos três reis Magos e da força do Ministro, a cada momento recebendo diretamente aquelas e outros tipos de forças que são distribuídas no Templo, podendo alcançar pessoas e lugares mentalizados. Exige concentração, razão pela qual os Magos não devem conversar quando ali estão. É desnecessário abrir uma Cassandra em situação que não seja a do Retiro ou Trabalho Oficial. Durante uma aula ou numa reunião geral, somente o 1º Mago deve ocupá-la, por ser o representante das forças. Quando for ocupá-la, o mestre deve emitir o seguinte mantra: MEU SENHOR E MEU DEUS! A MINHA MISSÃO É O MEU SACERDÓCIO! A Cassandra é o santuário do Ministro, conjugado com Simiromba e Olorum.

CRUZ DO CAMINHO

Trabalho altamente iniciático, ali se trabalha com o poderoso cruzamento de forças curadoras, que exigem perfeito ritual e contagem, pois se realizam com a presença de MÃE YEMANJÁ, dos Ministros e Povo das Águas e Sereias de Yemanjá. Os Magos podem usar sua indumentária e estar com sua ninfa. Na corte devem ir apenas dois Magos, para não congestionar o castelo.

EMISSÕES

Os Magos têm direito a uma emissão a partir da consagração da Centúria, salvo no caso do Templo-Mãe, em que os iniciados e elevados têm direito à emissão menor, que lhes dá o direito de acender a Chama da Vida e abrir o Sanday de Tronos. Os Magos emitem em um Adjunto missionário Alufã ou Adejã, e, também, na ordem de seu Adjunto Maior. Após a consagração de Centúria, ele tem o direito de escolher seu Adjunto Maior, sem interferência ou influência de terceiros. Escolherá turno de trabalho, receberá  um povo etc. Têm, também, o Adjunto Valejo, pois, embora não emitam com ele, estão na sua força decrescente, por ser representante dos Magos. O Mago, ao receber sua emissão, não deverá alterá-la. Quando num trabalho que tenha Reino Central este não for o seu Adjunto de origem nem o próprio missionário, deverá acrescentar, no final da emissão: "em missão especial do Adjunto... Mestre..." Os padrinhos e madrinhas terão que pertencer ao mesmo Adjunto de origem, ou seja, na ordem de um mesmo Adjunto.

Estrela Aspirante

É uma adaptação da Estrela Candente, destinada ao treinamento dos médiuns que estão assistindo às aulas para a consagração de Elevação de Espadas. Eles formam a fila magnética na frente do Turigano e partem, em cortejo, emitindo mantras, para a Estrela Candente. Chegando lá, os Pajés permanecem nos bancos ao lado do radar e os demais missionários da corte imantram no interior da Estrela. Terminado o trabalho, descem em cortejo para o Turigano. Ali o ritual é o mesmo da recepção da Escalada, com a Samaritana no sal e perfume, abrindo com sua emissão e canto, sendo seguida pela Nityama e pelo Mago, que se anodizam e fazem emissões e cantos para acender a Chama da Vida. A corte se posiciona na Via Sagrada. Após o comandante emitir o Simiromba, a entrega das energias é feita no próprio Turigano, não entrando no Templo. Após todos terem saído, a Nityama e Mago fazem emissão e canto para apagar a Chama. O comandante da Estrela Aspirante é um Ajanã, acompanhado de uma ninfa sol, mais três Ajanãs, com apoio de dois comandantes Janatã Adjuração. Esse ritual é realizado somente nos domingos, às 13h30.

IMANTRAÇÃO

A primeira atividade, logo após a abertura dos Trabalhos Oficiais, é a Imantração do Templo, onde as falanges se reúnem, às 16h30 nos sábados e 4ªs feiras e 18h30 nos domingos, formando a fila magnética em frente ao castelo dos Devas, na ordem da chamada oficial. Dali partem, emitindo mantras, indo até diante do PAI SETA BRANCA, onde emitem o mantra do PAI  e fazem a preparação para o ritual. Partem em sentido horário, emitindo mantras pelos diversos setores do templo. Quando o cortejo for passar na parte evangélica, os Pajés não entram, ficando aguardando no portão. Entrando na parte evangélica, os mestres e ninfas emitem o Mantra do Sofredor, dando volta na Mesa até o seu término, saindo pelo lado direito, Na saída, os pajés integram novamente a corte e continuam imantrando, passando pelos pacientes e pelos setores de trabalhos. Ao término do trabalho - após as 18h - voltam à frente do PAI, onde emitem, novamente, o seu mantra. Em seguida, se deslocam, emitindo Noite de Paz, até o castelo dos Devas, onde os Aparás incorporam os Pretos Velhos, convidados por um Devas, e os doutrinadores tomam um passe, sem consulta. Após algum tempo dessa incorporação, o mestre Devas faz o encerramento e estão todos liberados. Os Pajés deverão deixar o ritual no máximo até as 20h.

Julgamento

Os Magos fazem uma corte na entrada do sal e perfume e aguardam a abertura pelo mestre comandante. Após a emissão e canto da Samaritana, um Mago se anodiza com sal e perfume e se posiciona junto com a Nityama, na Chama da Vida, para emissão e canto. Os outros Magos se anodizam e aguardam para conduzirem a representante da Condessa Nathanry, a testemunha de todos os tempos. Atendendo à chamada do comandante, Magos, pelo lado direito, e missionárias, pelo lado esquerdo, conduzem a Condessa pela Via Sagrada e saem, fazendo o cruzamento em frente ao comandante. A corte está liberada. O Mago que ficou em honra e guarda na Chama, atendendo à ordem do comandante a apaga, sem fazer emissão nem canto, e está liberado.

PRISÃO

É delicado trabalho, em que o Mago deve usar o uniforme de Jaguar com a ataca, sem fita e sem escudo, tendo em sua mente as palavras de Koatay 108: "Meus filhos, nunca se esqueçam de que tudo é consciência. Não podemos ficar alheios ao nosso passado, no que fizemos ou deixamos de fazer, pois no ciclo evolutivo da vida não podemos deixar marcas por onde passamos. Às vezes, por inconsciência, vaidade ou mesmo auto-afirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha evolutiva, como se nada tivesse acontecido. Mas, um dia, vem o reencontro... Tem que haver, e a prisão é o meio mais sutil, pois há amor e consciência, assim como na história de Aragana".

quadrante

É o trabalho comandado pelo 2º comandante da Estrela Candente naquele dia. O Mago poderá fazer a corte quando lhe convier. Porém, para fazer a sua emissão e canto, somente quando for escalado pelo 1º Mago, seguindo escala anual dos mestres Devas.

RECEPÇÃO DA ESCALADA

Ritual destinado a receber os mestres e ninfas que participaram da Escalada e do Quadrante do dia, é formado em frente ao Castelo do Silêncio, onde os missionários se anodizam com sal e perfume e formam a fila magnética, a partir das 18h30. O Mago escalado para fazer o canto na Chama da Vida ficará posicionado do lado esquerdo, devendo ao chegar no Turigano, passar à frente, se posicionando diante do sal e perfume. Após a emissão e canto da Samaritana, o Mago se anodiza e vai para a Chama da Vida. A Nityama faz sua emissão e canto e, em seguida, o Mago, que após seu canto, abre as correntes da Via Sagrada. Este mestre acompanhará a Maya quando ela for fazer sua emissão e canto. Depois ficará de honra e guarda, junto com a Nityama, sentados em frente à Chama. Se houver Pajés, alguns podem ficar junto ao Mago e à Nityama, aguardando a entrada dos mestres da Escalada e do Quadrante. Após se anodizarem, os componentes da corte se acomodam na Via Sagrada. Os mestres e ninfas vindos da Estrela Candente e do Quadrante vão chegando, se anodizando e se acomodando no Turigano. Após o mantra Simiromba, emitido por todos, a corte começa a se deslocar para entrar no Templo. Quando a Via Sagrada estiver vazia, o Mago fecha as correntes, inclusive as do sal e perfume. Os Magos que estão na corte, ao chegarem na parte evangélica, se posicionam diante das pilastras. Se  houver mais de seis, poderão ocupar a Cassandra e auxiliar na recepção do ritual. Após a entrega no Aledá, os missionários da corte do Quadrante se integram na corte da Escalada, para o retorno ao Turigano, onde aguardam o Mago apagar a Chama, com o que estará terminado o ritual. Só poderão entrar para o Templo, na corte, os pajés com mais de 12 anos. Os demais devem permanecer no Turigano junto com o Mago e a Nityama, de honra e guarda na Chama da Vida.

SANDAY DE TRONOS

Terá inicio logo após o comandante da 1ª Mesa tocar o sino para seu encerramento. Com a corte sendo formada, no mínimo, por duas Samaritanas, duas Nityamas, dois Magos, uma ninfa sol e um ajanã, se posicionam:  em frente aos tronos vermelhos os que vão fazer a emissão e o canto; os outros, em frente aos amarelos, Caso haja mais missionários, eles poderão acompanhar a corte, obedecendo as respectivas posições. Após formados, se deslocam e se posicionam de frente para o Sanday, anodizando-se com sal e perfume e fazendo as emissões e os cantos. Em seguida, invertem suas posições, ficando de frente para os Tronos. Somente um missionário emite. O outro acompanha na ordem da formação da corte e aguarda a abertura dos Tronos e do Sanday, com a ninfa sol e o ajanã, já dentro do Sanday, anodizados, onde o Apará faz emissão e canto para a incorporação do Ministro. A corte é liberada.

Turigano

Neste trabalho, o Mago fica em frente à Chama da Vida e aguarda o comandante convidar a Samaritana para levá-lo para se anodizar. Após se anodizar, se posiciona na Chama junto com a Nityama e fazem a emissão e o primeiro canto para acende-la, mesmo  o Mago centurião, e ficará de honra e guarda, sentado em frente à Chama da Vida. Quando o comandante ordenar, apaga a Chama, sem fazer emissão nem canto, e permanece de honra e guarda.

UNIFICAÇÃO e ANODIZAÇÃO

Unificação é um trabalho simultaneamente realizado na Estrela Candente e no Quadrante, com manipulação de forças que são emitidas pelo Reino Central, em auxilio às vítimas de desastres coletivos, guerras, ameaças de doenças e epidemia etc. A Anodização é realizada na regência da Lua cheia, à noite, e se destina a recarregar as energias individuais de cada médium participante. O ritual é o mesmo para os dois trabalhos. A Unificação pode ser feita em qualquer dia, à tarde ou à noite, como convier aos Trinos Presidentes Triada. Os Magos compõem as cortes, junto com as demais falanges, totalizando nove cortes: 1ª) a do comandante da Estrela; 2ª) a do comandante da Unificação (ou da Anodização); 3ª a 9ª) a dos comandantes dos sete quadrantes das Princesas. Cada corte deve conter um mínimo de dois Magos. Após conduzirem os comandantes a seus respectivos lugares, as nove cortes se integram em uma só, que imantram o Quadrante durante todo o trabalho, no final conduzindo o comandante da Unificação (ou da Anodização) até à Pirâmide, onde ele vai agradecer as forças recebidas. Poderá haver uma convocação especial para esses trabalhos pelos Trinos Triada, a qualquer momento, assim como uma Estrela Candente especial, sempre com – 0 – em cristo JESUS. Haverá sempre, obedecendo a uma escala dos Devas, na ordem da chamada oficial, emissão e canto das falanges missionárias, que deverão ser feitos pelas 1ªs ou 1ºs ou um representante por eles escalado. Para receber a incorporação de Pai Seta Branca, em frente ao radar da Estrela, os mestres Ajanãs devem estar com uniforme de Jaguar, capa e suas ninfas sol.

Fonte: Tumarã, Manual dos Magos