A Junção Evangélica é, como a Junção, um trabalho magnético em que se manipulam sete forças ectoplasmáticas de diferentes naturezas, projetadas pelo aton dos Doutrinadores, que aplicam os passes nos pacientes e vão atuando nos elítrios com o objetivo de os libertarem de suas ações negativas.
Um Doutrinador ficará com a responsabilidade de fazer uma triagem com os pacientes que vão saindo da Cura, convidando aqueles que foram indicados para passar na Junção para tomares seus lugares na Junção.
O Comandante da Junção, que tem que ser, no mínimo, um Centurião, providencia o maior número de Doutrinadores, que devem ser já Iniciados, e os coloca nas partes laterais, com o mínimo de sete mestres de cada lado.
Se houver impossibilidade de contar com um número maior de Doutrinadores – mestres e ninfas – pode o trabalho ser feito com o mínimo de sete, que aplicarão o passe em todos os pacientes, mesmo que estes estejam ocupando os dois bancos.
No Aledá, situado atrás do Comandante, ficam sentados sete Aparás – mestres e ninfas – que devem ser, no mínimo, já iniciados.
Enquanto aguardam o início do trabalho, devem ir emitindo mantras, harmonizando o ambiente.
INDUMENTÁRIAS
O Comandante não precisa usar a capa;
Os mestres e ninfas podem participar com qualquer uniforme: o branco, o marrom ou de indumentária.
A JUNÇÃO EVANGÉLICA
Estando correto o número de médiuns, devidamente posicionados, e com os pacientes distribuídos pelos dois bancos, pode ser iniciado o trabalho. Existe, ainda, a possibilidade de, na formação para o trabalho, haver pequeno número de pacientes, caso em que pode ser ocupado apenas um banco e serem somente sete Doutrinadores para dar os passes.
Acomodados os pacientes e os médiuns, após terminado o mantra que estiver sendo emitido, o Comandante toca levemente a sineta e dá início ao trabalho, abrindo o plexo e dizendo: (…)
Todos os Doutrinadores ficam de pé, abrindo seus plexos (posição de antenas) e aguardam o Comandante fazer o convite às entidades: (…)!
Os Aparás incorporam – podendo permanecer sentados ou ficar de pé – e os Doutrinadores iniciam o Hino da Junção, que deverá ser emitido, no mínimo, duas vezes, e começam a aplicar os passes nos pacientes, a partir dos mais próximos ao Aledá.
Os sete primeiros Doutrinadores vão, sem pressa e sem apertos, aplicando os passes e, havendo mais médiuns, estes vão ocupando harmoniosamente o lugar dos que se deslocaram para dar os passes, sempre com os plexos abertos e emitindo o mantra.
Após terminar o passe no último paciente, o Doutrinador vai até o espaço entre os bancos e faz a reverência na direção do Comandante, e retorna ao seu grupo, sempre emitindo o mantra e com o plexo aberto.
Enquanto os médiuns aplicam os passes, o Comandante emite três vezes a Prece Luz e aguarda o término dos passes e do Hino da Junção para, então, emitir: (…)
O Comandante toca a sineta e agradece às entidades incorporadas. Os Aparás, na medida em que desincorporam, vão ficando de pé.
O Comandante encerra o trabalho:
TERMINO ESTE TRABALHO DE JUNÇÃO EVANGÉLICA, PEDINDO AO SENHOR QUE ILUMINE A MINHA CONSCIÊNCIA PARA QUE SANTIFICADO SEJA O MEU ESPÍRITO ALGUM DIA! SALVE DEUS!
Em seguida, o Comandante agradece a participação dos médiuns e recomenda aos pacientes que sigam as instruções das entidades, informando que estão liberados daquele trabalho.
Os médiuns emitem o Hino do Doutrinador e saem, em harmonia, atrás do último paciente.
Não há chave de encerramento da Junção Evangélica.
Salve Deus!
ResponderExcluirInfelizmente existem em nossa doutrina alguns que persistem no fanatismo e dogmas, o que deixam os mais novos de corrente, como eu, com algumas dúvidas. Um mestre do templo onde frequento diz que só deve participar da Junção Evangélica os mestres/ninfas que estiveram presentes no dia de trabalho oficial anterior, pois segundo ele, só assim, o médium terá o plexo limpo. Esta afirmação é verídica? Se sim, vale a pena retirar um mestre de dentro do setor de trabalho, pelo motivo dele ter faltado o dia oficial de trabalho anterior?
Muito Obrigado