Para termos uma compreensão melhor, daremos uma explicação através de cada uma de sua orbe terrestre e suas particularidades renovadoras.
Fica bem explicado que o ser humano encarnado ou desencarnado continua sempre a sofrer alterações em seus reinos coronários porque o espírito não para sua evolução, modificando, renovando, por outros mais apurados até sofrer novas alterações, par combinar em outros mundos de outras matérias.
Devemos saber que a forma de aprimorar-se ou degradar-se de acordo com a sintonia mental em que nos colocamos, pois somos preparados nos planos espirituais. Viemos cada um preparado ou instruído com a sua lição. Também se colocam os mundos e seus habitantes que segundo os seus conhecimentos saímos preparados e orientados por eles, por conseguinte em maior evolução. Onde estamos sentimos em Deus esta sintonia, sintonia Universal.
A matéria não se organiza, é organizada, sua função representa senão uma modalidade de energia esparsa. Nossos elementos nos planos físicos chegam a ultrapassar as barreiras do nêutron na formação do nosso sistema planetário. As funções ou injunções concentradas de energia do plexo físico em fuzão é que resulta o nêutron; que se destina em uma nebulose que pela força da gravidade pressionando em todas periferias para o centro, provocou o movimento circular que, paulatinamente, modificou sua forma. Um sentimento mais ou menos espiral, acompanhando o movimento circular giratório denominado centrípeta e centrífuga.
Centrípeta tem por sua vez reunir todas as energias ou fluídos equitoplasmaticos no centro coronário. A centrífuga afasta ou emite na horizontal, na progressiva condensação sob o governo do eixo solar de nossa natureza. Fazendo esta explicação um mestre, um filho, faz a seguinte pergunta: Tia, porque o nêutron? Então ele não nos atrasa nos escondendo dos espíritos? (pergunta inteligente, achei). Não haveria sentido o corpo físico se houvesse uma só visão, não haveria também necessidade do sol que ajuda esta condensação material. Como seria a vida solar? Com tantas imagens, com tantas visões deformadas nos espíritos em cobrança. Bem coordenada nossa explicação sobre nêutron e todos estes aspectos da doutrina, em suma o preceito fundamental de Jesus Cristo que são as Leis Eternas de Deus Pai. A energia viva, o pensamento, desloca em sua força sutil, visto através da alma racional. Deus puro tríplice, ou seja, espírito, alma, espírito em toda a manifestação universal, a trindade do cristianismo: Pai, Filho e Espírito Santo ou “Chaves do Verbo Divino”.
Concebo que a verdade se resume em Deus único, todo Poderoso, que ao sentirmos sua visão acalmamos a alma e as tempestades servem para burilar o nosso espírito. Falamos muito de consciência ou peso de consciência, no entanto, é preciso constância, o que mais falta no homem.
É também ter a razão do tempo na terra e no astral, no interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente. E nos infelizes estados alucinatórios, sem saber vai integrando as margens da esquizofrenia. São freqüentes os fenômenos de vozes, visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz.
Esquizofrenia é efeito da mediunidade. Isto sim, alterações relacionadas com o sistema nervoso, em relação ao mecanismo são as mais freqüentes, as mais perigosas, nos fenômenos alucinatórios. Nossa alma esta cheia de amor, só falta saber emprega-lo e, pensar que o mal progride pela falta do seu emprego. Na progressiva condensação, no governo das Leis, esta nebulose, que nos protege no momento da rotação aumenta milhões à força centrífuga com recurso até na Lei do Auxílio.
Nosso êxito ou fracasso, persistência ou fé, com que consagramos mentalmente o objetivo que devemos alcançar, depende unicamente do equilíbrio total de sua consciência. Expomos aqui os fatos consagrados pela natureza. Então, a primeira coisa que devemos fazer é guardar os valores separando as tradições válidas das que são convencionais. A grande parte do valor da tradição vem justamente da sua função em Deus. Nêutron não se impregna pela energia, sofre alteração entre o dia e a noite. Em todas as suas grandezas, há mais uma grande especialidade, a magia neutra ou nativa. A defesa do nêutron, que graças a ele é que chegamos até aqui. Se não fosse o nêutron vivíamos sobressaltados pelas constantes explosões dos átomos e também flutuando como pequenos balões.
Por exemplo: A magia neutra ou nativa é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo disso, daqueles que manejam o magnetismo. Em si, não é bom, nem mal, existe, dependendo disso, do agente nativo “neutro”, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal. Por exemplo: abre-se um trabalho de magia neutra “nativa”, capaz de promover correntes magnéticas, porém assumindo seus perigos.
Por exemplo: Não há aperfeiçoamento da alma, corre os perigos de acrisolamento do baixo astral, dos vales negros, porém, nada impede nas leis “etéricas” contra a realização destes trabalhos, que não passam de correntes “eletromagnéticas”, sem luz do “néon”. Graças ao nêutron o homem é protegido na sua inconsciência, que controla os princípios magnéticos, porém, em termos de lei que possam burilar sua alma ou consciência. Para ser mais preciso o corpo físico que é para a alma o próprio lar, distribui bons exemplos nas mesmas circunstancias diante deste comportamento mediúnico.
Há diferença de quem recebe uma lição raciocinada com o coração e a cabeça. Meu filho Jaguar, tenha na mente que, quando sintonizamos no desejo de servir com amor, servimos sempre – temos algo para oferecer, porém, no curso extras sensorial, contidas impossibilidades virtuais na esfera do pensamento. Ninguém espera milagres, e sim, os fenômenos produzidos na lei de causa e efeito, na individualidade, contemos a criação, sentimos a lógica acima de tudo. Porque acima dos sentimentos há a razão.
Nada nos impede de subirmos ao cimo da montanha pela velha estrada, porém para que? Se temos o roteiro exato da nova. A diferença da velha e da nova estrada é porque temos uma das primeiras coisas que observamos na velha estrada em nosso caminho, são as ruínas dos velhos templos.
A velha estrada foi pontilhada por mil tribos e dividida durante muitos e muitos séculos, prosseguindo mais um pouco nesta viagem, chegamos a um longo e puro sentimento, que nos dá razão deste novo caminho de novas perspectivas, onde desmanchamos o ciclo vicioso, que nos leva a velha estrada, nas primeiras coisas que observamos no velho caminho, são as ruínas dos velhos templos.
Meu filho Jaguar, procure sempre à lógica do que vos digo, não raciocine por mim e sim pelo que pode acumular. Do nosso lado esquerdo sentimos a magia magnética animal “dançando” ou movimentando-se em diferentes mecanismos, oferecendo sacrifício ao corpo humano, avançando, pesados largos da superstição, da insegurança e do medo. A magia neutra “nativa” acompanha a velha estrada, que construída por experiência das diversas tribos, envolveram sacrifícios de bichos, animais do Egito primitivo, nas ofertas aos Deuses. Então, meu filho, prosseguindo cautelosamente mais um pouco nesta viagem, chegaremos a um lugar onde veremos a construção definitiva desta estrada, que consiste dentro de nós mesmos, edificada pela Lei de Auxílio do Cristo único, Jesus Nosso Senhor, lutando com a pobreza e a doença. Por outro lado do caminho, vemos ainda, outras tribos naturais, realizando as mesmas cerimônias de superstição e medo.
O que me assusta, são os Homens Pássaros, com semelhança humana, rápidos, inteligentes, oferecendo cura, coisas materiais, e ficam revoando até conseguir o objetivo. Deus não trouxe o homem nesta terra para sofrer ou leva-lo a miséria, o criou para ser feliz, dando-lhe a inteligência no livre arbítrio, todavia, apesar de tudo o que o homem fez contra as leis se aproveitando dos velhos pergaminhos, buscando o que já deixamos para trás e o que nos fez voltar, segundo as leis e forças que Deus criou.
Filhos, o mundo nos faz as perguntas e a sociedade nos obriga a responder. As perguntas são transmitidas e aplicadas pelas vibrações. Salve Deus.
Entregando meus olhos a Jesus, para que possamos caminhar na Nova Estrada, para novas conquistas.
Com carinho, a Mãe em Cristo,
Tia Neiva. Vale do Amanhecer, (04/10/77.)
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