A vida do Homem gira ininterruptamente em torno de dois polos, um positivo e outro negativo, situação essa que só termina quando o Espírito se liberta inteiramente da sua orbe terrestre. Enquanto encarnado, ou desencarnado e “à caminho de Deus”, ele a todo instante tem que tomar decisões, escolher entre duas ou mais opções. A escolha do caminho certo, a decisão com base no equilíbrio é que se pode chamar de razão.
Cada Ser Humano tem o seu ponto próprio de equilíbrio e, como consequência, tem a sua própria razão.
A vida, entretanto é um movimento constante de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio, motivo pelo qual a razão não é um ponto fixo na mente, e sim, a meta que se move, o alvo que o Homem procura acertar. O homem tem a cada momento de reajustar-se aos muitos fatores que influem em sua mente, e a razão, a decisão equilibrada é que determina o índice de sua evolução.
Nem todos os fatores que influenciam a mente são conscientizados pelo Homem. O campo consciencional, onde o “eu” terá que se situar para a tomada das decisões, é limitado pela percepção sensorial. Na verdade a consciência do encarnado é apenas uma janela, um painel que mostra cada vez uma parte do todo, uma verdade parcial.
Essa abertura da consciência – no sentido de saber-se – flutua, em termos de amplitude, dependendo dos fatores naturais da vida: idade, posição no meio ambiente e grau de responsabilidade que lhe cabe pelos fatores Cármicos, etc.
Temos assim, até este ponto, juntado dois mecanismos da mente que levam à razão: o equilíbrio e a consciência. Compreendidos esses dois fatores, podemos partir para a compreensão do raciocínio, e chegarmos ao mecanismo do pensamento, a última fase da mente que precede a ação.
Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi
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