“...Tocou a sirene outra vez. Eu voltei e entrei no Templo, indo parar na mesa branca. Enxerguei luzes, muitas luzes, que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás.
Olhei aqueles médiuns ali sentados e não vi Pai Jacó. E antes que pensasse, senti um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um homem. Comecei a chorar com todas as minhas forças.
Meu Deus! Onde estou, para onde irei? - pensava.
Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito.
Um Doutrinador me explicou: “Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se direito...”
Senti uma grande vergonha e voltei a chorar.
O Doutrinador continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas saber que este corpo não é teu.”
Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de Deus!
Então, me aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho, estás com Deus! Se receberes a doutrina desses médiuns, que estão te dando esta oportunidade, partirás para outros mundos!”
Aquelas palavras foram caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor.
Pai Jacó, meu paizinho, não me desampare!
Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos da desencarnação recente, que hoje eu entendo tão bem!
De repente, me desprendi dos meus benfeitores e passei pelo processo da verdadeira desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus benfeitores. Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos.
Foi quando me dei conta de que havia morrido!” (Tia Neiva, 30.11.75)
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