[Ministro%2520Puemar%255B3%255D.jpg]Salve Deus...
este blog foi criado para aqueles que cultuam a doutrina do Vale do Amanhecer, e, para aqueles que, simplesmente, querem conhecê-la... sejam bem vindos!

O Templo Puemar do Amanhecer de Pirenópolis - GOIÁS, BRASIL, está de portas abertas, todas as Quartas e Domingos a partir das 19:00hs, para atendimento de pacientes, que precisam de ajuda, dentro do seu merecimento, na humildade e no amor, pela Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo - - Lei do Auxílio e da Caridade -- para a cura espiritual. Com a graça de Deus Pai Todo Poderoso, de Pai Seta Branca e do Nosso Ministro Puemar você é, e sempre será bem vindo(a) ao nosso templo

A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Verdadeira Missão de uma Ninfa

Uma ninfa apesar de muitos anos na corrente não se sentia realizada. Dia após dia esperava que um grande fenômeno lhe acontecesse; mas nada mais acontecia do que rotineira participação nos trabalhos; a mesma doutrina, os mesmos acontecimentos.

Achava injusto, uma vez que se achava melhor do que muitos doutrinadores, que se destacavam nos comandos. Observando as demais ninfas, sol e lua, percebia que era, de longe, a mais dedicada e sempre que podia dava um jeitinho de conversar com suas irmãs apontando suas “faltas”; e, lógico, se colocando como exemplo de conduta doutrinária a ser seguido.

Muitas vezes o adjunto precisou de ninfas para a limpeza e conservação do templo, mas a ninfa nunca se dispunha a ajudar- pensava que limpar o templo não era função para uma ninfa de sua estirpe.

Também não se dispunha a ajudar na cozinha, nem no pequeno pajé; tinha certeza que uma grande missão a esperava, por isto, ajudava financeiramente o templo, com boas quantias em dinheiro que fazia questão de anunciar a todos, para que todos soubessem de sua generosidade; também doava, frequentemente, finos objetos que, por seu valor financeiro, destoava do ambiente singelo do amanhecer.

Certo dia de trabalho oficial, ao final do atendimento dos pacientes, o preto velho disse à ninfa que tinha um pedido a fazer-lhe.

O preto velho, humildemente, disse à ninfa que pai seta branca a tinha escolhido para uma missão especial naquele templo. Era uma missão de grande responsabilidade que, se bem cumprida, ajudaria muito ao templo, bem como a si mesma.

Cheia de orgulho, a ninfa quase não se aguentava para saber que grande missão seria; e foi, com certa decepção, que ouviu do preto velho que a mesma deveria assumir a cantina. A modesta cantina, além de oferecer lanches e cafés que alimentavam os mestres nas longas horas de trabalho incansável, era responsável pela maior parte da receita, cujos valores eram empregados nas despesas.

Entretanto, a ninfa aceitou trabalhar na cantina, embora achasse que qualquer outra poderia ali ficar.

Não demorou muito e os problemas começaram: ela começou a achar que ficava com mau cheiro por causa da fritura; perdia a paciência com quem reclamava se o salgado estivesse frio, se o café estivesse fraco, se o lanche estivesse caro.

Chegava a humilhar aqueles que pediam troco e começou a achar que tudo aquilo a rebaixava espiritualmente e mesmo materialmente, pois lavar as vasilhas estragava suas unhas tão bem cuidadas, o vapor das frituras e cozimentos estragavam seus cabelos tão bem tratados no salão de beleza... O certo é que, em menos de três meses, largou a cantina e voltou à rotina de sempre.

O tempo passou e esta ninfa desencarnou.

Ao chegar em pedra branca, entre seus mentores, viu o preto velho que há alguns poucos anos atrás pediu-lhe para assumir os trabalhos na cantina.

Envergonhada, a ninfa dirigiu-se ao preto velho apresentando suas justificativas.

_ salve deus, meu pai.

_ salve deus, minha filha! Estou aqui, muito feliz com o seu retorno e para ter a satisfação de saber se você cumpriu, direitinho, a missão que lhe foi confiada!

_ ih, pai! Se o senhor está se referindo à cantina do templo, eu não fiquei lá por muito tempo, não! Sabe, eu tenho um gênio muito forte e os jaguares são gente sem educação, reclamam muito de tudo, querem exigir... Muitos reclamavam que não tenho educação, tive muitos aborrecimentos e alguns bate-boca. Vivia cheirando à gordura; minhas unhas feias e sujas... Mas, como missionária, graças a deus, cumpri direitinho! Sempre doei grandes quantias de dinheiro, corrigi minhas irmãs em suas missões, procurei, sempre fazer meu canto e emissão em perfeita sintonia, prezei por excelente comportamento no templo, aliás, muito mais do que qualquer outra ninfa, sempre me apresentei com minhas roupas e aparência impecáveis...

­-Mas, filha, quem disse que sua missão era o trabalho na cantina?

-Ora, o senhor, Pai Joaquim das Pedreiras... O senhor me disse naquele dia no trono...

-Eu sei, filha; o trabalho na cantina foi apenas uma desculpa para facilitar as coisas para você. Na verdade, sua missão era aprender o valor da humildade, da tolerãncia e do amor; aprender a servir, aceitar e compreender as atitudes daqueles que nos dificultam a caminhada. Salve deus!

Pai Benedito de Aruanda.

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