Os pacientes que chegam ao Vale do Amanhecer ou a qualquer Templo do Amanhecer são sempre bem recebidos, pois nossa Corrente existe para atendê-los.
Sem perguntar quem são, de onde vêm, também não nos interessam seus graus de cultura ou nível social. Uns vêm por curiosidade, outros para passarem nos trabalhos e ainda outros para pesquisar, ver o que fazemos e como trabalhamos.
Nada é exigido e nem cobrado. Os Mestres do Amanhecer sabem que sequer um agradecimento deve ser recebido em troca de um trabalho.
Quem busca algo que falta em sua vida, um socorro para o momento difícil que atravessa, um problema de saúde ou a instabilidade emocional, pode passar tranqüilamente pelos trabalhos, sabendo nada lhe será solicitado a não ser pela Espiritualidade. Se esse paciente melhora, se recebe uma ajuda, se é curado, é porque teve merecimento e a ação de forças fantásticas - mas naturais -, manipuladas pelos médiuns e geradas desde Planos Superiores pelos Mentores que regem nossos trabalhos, dentro da tríade Amor, Tolerância e Humildade.
Se o seu quadro é determinado pela má condução de sua força mediúnica, ele pode ser convidado a desenvolver sua mediunidade, mas não obrigatoriamente em nossa Corrente. A Espiritualidade lhe concede toda a liberdade de aceitar ou não o convite. Caso aceite e queira fazer seu desenvolvimento em nossa Doutrina, será encaminhado à Autorização (*). Se quiser, apenas, continuar a freqüentar o Templo como paciente, sua presença sempre será benvinda e em nada se modificará o tratamento a lhe ser dispensado.
Desde os Dirigentes dos Trabalhos até os Mestres que lhe estiverem atendendo, em qualquer setor de trabalho, todos têm a obrigação de dispensar a melhor atenção e cuidado com o atendimento ao paciente, orientando-o sobre o que for necessário e atendendo a suas perguntas, com paciência e educação.
Em que pese o grandioso trabalho dos Mestres Recepcionistas, todo médium do Amanhecer tem obrigação de ouvir o que quiser dizer um paciente e esclarecer suas dúvidas e questionamentos.
Se um visitante percorre o Templo por simples curiosidade, por mais fechada que seja sua mente ela é impregnada pela emanação do ambiente e, na maioria dos casos, alguns irmãozinhos que o estavam perturbando são colhidos pelas redes magnéticas dos Cavaleiros de Oxosse (*). Isso faz com que se sinta melhor, ao sair. Mesmo que seu consciente não perceba, a sua mente já recebeu uma mensagem doutrinária gerada pelos inúmeros geradores vibracionais - formas, cores e mantras - por que passou.
Mas sabemos que o atendimento aos pacientes é toda a razão de existência da Doutrina. Enquanto estão sentados, aguardando serem atendidos, os pacientes vão sendo trabalhados pela Corrente. As cargas mais ativas de que são portadores vão sendo encaminhadas para a Mesa Evangélica, de modo que, ao chegar a um Trono aquela pessoa já está melhor preparada para receber seu tratamento.
Os mestres dirigentes dos Trabalhos devem ter o maior cuidado com o atendimento, orientando os pacientes para que só passem pelos trabalhos que lhe foram indicados pelas Entidades dos Tronos.
É comum pacientes que já conhecem os nossos trabalhos decidirem por si só quais aqueles por que quer passar. Isso não só tumultua o atendimento como prejudica o paciente, pois é preciso que ele esteja preparado para ser tratado de conformidade com suas necessidades, e isso ele só saberá se passar, inicialmente, pelos Tronos.
Assim, entre os diversos cuidados com o paciente, deve ser dada máxima atenção aos seguintes pontos:
1. CURA - Só deverá ser atendido o paciente que tenha passado nos Tronos;
2. JUNÇÃO - Só deverá passar aquele paciente a quem foi expressamente determinada por uma Entidade nos Tronos.
3. INDUÇÃO - Gestantes com mais de três meses, pacientes ou Jaguares, bem como crianças com menos de dez anos não podem participar.
4. RANDY - Deverá o dirigente selecionar, com muito critério e atenção, o paciente que vai deitar na maca. Embora existam, sempre, muitos pacientes que sempre querem ficar na maca, há os casos em que uma Entidade recomendou expressamente aquela posição para uma determinada pessoa.
5. ATENÇÃO ESPECIAL - Para idosos, senhoras gestantes ou com filho de colo, deficientes físicos ou casos recomendados pelos dirigentes dos trabalhos. Crianças devem ser mantidas junto a seus responsáveis, evitando correrias e brincadeiras no Templo.
Os Recepcionistas devem ficar atentos, evitando falhas nesses atendimentos, e explicando aos demais pacientes, caso haja alguma reclamação, sobre a situação que se faz presente.
Quando for feito um atendimento individual, fora dos locais do Templo, o médium deve ter cuidado para não se situar no plano vibracional do paciente, evitando participar daquele carma. Ciente de que, nem sempre, poderá satisfazer às exigências que o caso requer, deve buscar, pela mediunização, o auxílio de seus mentores e guias, para amenizar a situação, consciente de que todos nós sofremos o que nos é determinado pelo nosso carma, embora isso não impeça que se busque, com muito empenho, o efetivo atendimento de quem precisa de auxílio.
“Quero que vocês, doutrinadores e médiuns de incorporação, que tanto bem vêm fazendo a esta Humanidade, nos Tronos ou onde estiverem lembrem-se somente de uma coisa: que ali estão manipulando uma força cristã, transformada no Cristianismo, para uma Nova Era. Quando chegar um paciente perto de vocês, não se preocupem com a mensagem do Preto Velho... doutrinária, somente doutrinária! E lembrem-se de que, acima deste trabalho, o trabalho de atender a uma pessoa, ali vocês estão fazendo uma caridade transcendental. E é só abrir os seus olhos físicos e ver: um homem doente, desajustado, ao qual vocês estão fazendo a caridade, procurando reajustar aquele paciente, com toda a consciência. Graças a Deus, vocês estão fazendo um trabalho transcendental. Muitas vezes, deste paciente vocês estão tirando um monstro, um impostor, que está desfazendo e desajustando, às vezes, dezenas de famílias... Um só!” (Tia Neiva, 27.6.76)
“Meus filhos, é preciso ter caridade para com os ricos, pois suas vidas são mais difíceis que as dos pobres. Estes já têm tudo de que precisam para sua evolução, pois a própria condição de pobre lhes dá isso. A rudeza da sua vida não os deixa sentir os problemas com maior intensidade.
Mas, o Homem que recebeu uma educação, tem uma certa finura e sensibilidade, esse sofre muito mais. Não quero que vocês o submetam a humilhações.
Você sabem o que significa, para uma pessoa educada, disputar um lugar para ser atendido por vocês? É preciso, portanto, dar mais atenção a eles. Por que submeter uma pessoa fina, educada, limpa, à humilhação de sentar-se no mesmo banco com uma pessoa grosseira e cheirando mal? O pobre não se sente muito mal ao sentar-se nesse banco, mas o rico sente.
Vocês já repararam como o homem rico de Brasília tem dificuldades em encontrar um lugar para se tratar? Os hospitais de Brasília nivelam todos quase no mesmo plano.
Por isso, quero que vocês, no futuro, construam um hospital onde o rico possa ser tratado com o conforto que merece.
E há, ainda, as tradições humanas. Convencionou-se que a caridade é para os pobres, os miseráveis, e se faz disso uma indústria. Essa é uma idéia muito material da caridade! Até essa palavra está tão desvirtuada que prefiro que a usem o menos possível.
Todos merecem ser bem tratados, e não quero que se demonstre ressentimento a uma pessoa, só porque ela tem um carro e um padrão de vida melhor.
Lembrem-se de que vocês conhecem a precariedade da existência na Terra. O homem que hoje é rico e poderoso, ontem foi, talvez, um pobre miserável. E o pobre de hoje foi, talvez, o rico que ontem desperdiçou sua fortuna e oprimiu outros.
Todos devem ser bem tratados, mas cada um merece atenção de acordo com seu padrão!...” (Pai Seta Branca – “Sob os Olhos da Clarividente”)
Fonte: Tumarã
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