Salve Deus!
O porquê do tratamento de Mestres e Ninfas nesta Doutrina!
Mestre...
O uso do tratamento de Mestre em nossa Doutrina refere-se à necessidade de constante aprendizado e ensinamento. O Mestre é aquele que compreende que sempre existe mais por aprender e que compartilha o conhecimento já adquirido.
Para nós não é aquele que é um “professor”, mas sim aquele que compreende a necessidade de viver sua vida mediúnica voltando-se ao constante aprendizado e repasse dos conhecimentos adquiridos, aprendendo e ensinando a cada dia, tornando-se mais tolerante, mais amigo, mais humilde... Esta é a figura do Mestre que devemos buscar representar.
Ao realizarmos nossa Iniciação, registramos nosso nome no Grande Livro dos Iniciados dos Himalaias e somos considerados como “Pequenos Mestres”. Aquele que está a caminho do mestrado, que um dia chegará a este patamar.
Ao realizarmos a Consagração de Elevação de Espadas, adquirimos o “Mestrado” a nível físico. Passamos a ter o direito de participar do trabalho de Estrela Candente, que requer grande precisão e concentração. Porém para sermos Mestres, espiritualmente falando, a jornada é muito mais longa! Depende de nossa conduta nos três planos.
Dessa forma, o tratamento de Mestre explica-se como um incentivo a condição que se deve adquirir ao longo de sua jornada mediúnica.
“A função de um mestre, como perito da Doutrina do Amanhecer, é cuidar de si mesmo, sem vaidade de se achar pronto e completo, procurando aprender com amor e ensinar com humildade, usando a tolerância para ouvir e para explicar cada fato novo que a Espiritualidade traz ao seu alcance das mais variadas formas, tanto durante seu trabalho no Templo, como nos fatos corriqueiros do dia-a-dia de sua vida material.”
Ninfas
Na mitologia grega, Ninfa deriva de “nimphe”, que significa "botão de rosa", dentre outros significados.
O tratamento foi escolhido por Pai Seta Branca, ao comparar as Ninfas às rosas de seu jardim.
Uma forma de demonstrar claramente como nossas médiuns devem ser tratadas: Com respeito, ternura e admiração pela sua condição.
A Ninfa representa a suavidade da Doutrina, são poupadas dos comandos dos trabalhos para que harmonizem o ambiente, e semeiem com suas melodias o equilíbrio exigido a cada passo.
Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos carmas!
Tia Neiva em 13 de Setembro de 1984
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