[Ministro%2520Puemar%255B3%255D.jpg]Salve Deus...
este blog foi criado para aqueles que cultuam a doutrina do Vale do Amanhecer, e, para aqueles que, simplesmente, querem conhecê-la... sejam bem vindos!

O Templo Puemar do Amanhecer de Pirenópolis - GOIÁS, BRASIL, está de portas abertas, todas as Quartas e Domingos a partir das 19:00hs, para atendimento de pacientes, que precisam de ajuda, dentro do seu merecimento, na humildade e no amor, pela Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo - - Lei do Auxílio e da Caridade -- para a cura espiritual. Com a graça de Deus Pai Todo Poderoso, de Pai Seta Branca e do Nosso Ministro Puemar você é, e sempre será bem vindo(a) ao nosso templo

A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Pior Desajuste é o Julgamento

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Conversando com um amigo, me dei conta de uma situação que muitos de nós já passaram. Apesar da nossa condição de médiuns desenvolvidos e aptos ao trabalho, somos seres humanos encarnados sujeitos a todo tipo de dificuldade. Ocorre que esse amigo Jaguar passava por um momento turbulento em sua vida e, deprimido, sentiu a necessidade de passar nos trabalhos, a começar pelos Tronos.

 

Desistiu após ouvir comentários dos próprios comandantes, do tipo “não sei o que um Jaguar faz nessa fila, se pode trabalhar na lei de auxílio”. Mas a sua dor não passou. Eu não sei de onde surgiu essa ideia, de que orientação espiritual, acervo, aula ou escrito de nossa Mãe Clarividente isso pode ter nascido. Eu mesmo nunca li nem ouvi.

 

Não sou o dono da verdade, mas raciocinem comigo. Um médico ou enfermeiro, que trabalha duro num hospital, cuidando das dores e das necessidades dos pacientes em tantos níveis, não tem direito a uma consulta quando adoece? Será que o outro médico daquele hospital, ao ser procurado pelo colega adoentado, vai aconselhá-lo a trabalhar ainda mais para que se cure? Como, se doente, ele pode transmitir o seu mal aos demais pacientes?

 

Resguardadas as diferenças entre os exemplos, na minha vivência doutrinária, não vejo qual o problema de qualquer um de nós buscar sua cura ou seu consolo nos braços benditos de um preto-velho. Um simples passe, um desabafo, um conselho, uma orientação, um despertar, quantos remédios estão ali, à disposição das nossas dores. Nos fortalecendo, voltamos ao trabalho com ainda mais força e equilíbrio! Como pode um desequilibrado cuidar do outro? As nossas mediunidades dependem muito do nosso equilíbrio.

 

Me lembro de muitas histórias contadas pelos antigos, que a própria Clarividente recebia os seus passes em aparelhos que se dispunham a incorporar para ela. E também que travava animados diálogos com essas entidades. Será que somos melhores que ela, que tanto trabalhava, que tinha o contato direto com a Espiritualidade Maior e que, mesmo assim, recorria às incorporações quando sentia necessidade?

 

É certo que o estudo da nossa Doutrina, da mensagem deixada por nossa Mãe em tantas horas gastas de registros escritos e gravados, ensinamentos impregnados de amor, conhecimento e sabedoria, compõem um poderoso alimento para que nós cresçamos, para que possamos nos guiar e nos manter em harmonia. Mas são tantas as pressões, problemas, fatalidades deste mundo, o peso dos nossos carmas, que mesmo os mais estudados precisam de um “colo” de vez em quando.

 

Também não quero aqui fazer apologia aos trocam suas armas pelas filas diariamente, demonstrando terem entendido muito pouco sobre a importância vital da ação positiva do trabalho, que só gera a reação positiva do merecimento e do aprendizado.

 

Mas, meus irmãos, vamos parar de julgar! Esse preconceito é um dos muitos problemas causados pelo julgamento. Nós não conhecemos o nosso próximo, a sua vida, o seu pensamento e os seus problemas. Por que nos sentimos, então, no direito de deduzir livremente o que se passa com ele e condená-lo? É como na história, contada pelos meus tios, do homem que, desesperado, buscou a nossa Mãe porque seu cão havia sumido. Diante dos olhares reprovadores dos filhos que estavam ao seu lado, ela deu toda atenção ao homem e a orientação que ele precisava, deixando-o mais confortado. Após o atendimento, diante das críticas dos seus filhos Jaguares sobre o tempo que ele havia lhe tomado para tratar de um mero cachorro, ela sabiamente esclareceu a eles que aquele animal era tudo que ele tinha na vida. Tudo! E que se ele não o encontrasse, era bem possível que ele desistisse de viver. Diante da surpresa geral, ela finalizou mais ou menos assim: “não julguem, meus filhos. Dor não tem nome, é apenas dor. O pior desajuste é o julgamento!”.

 

Para finalizar, sobre aquele meu amigo, disse a ele tudo isto. Ele voltou aos tronos, recebeu a sua cura e hoje está muito bem, trabalhando feliz na lei do auxílio. Tomara que ele leia esse texto e se reconheça aqui!

 

Fonte: Portal do Jaguar - Por Jairo Zelaya – Trino Herdeiro Elário

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