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O Templo Puemar do Amanhecer de Pirenópolis - GOIÁS, BRASIL, está de portas abertas, todas as Quartas e Domingos a partir das 19:00hs, para atendimento de pacientes, que precisam de ajuda, dentro do seu merecimento, na humildade e no amor, pela Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo - - Lei do Auxílio e da Caridade -- para a cura espiritual. Com a graça de Deus Pai Todo Poderoso, de Pai Seta Branca e do Nosso Ministro Puemar você é, e sempre será bem vindo(a) ao nosso templo

A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

São Francisco de Assis - parte 2

 

 

FRANCISCO DE ASSIS


(Recomendável ler antes, a parte 1)

Os membros da Ordem não deviam possuir ouro, prata ou qualquer dinheiro, nem bolsa, nem pão, dividindo com os necessitados tudo o que recebessem como esmolas. Inicialmente, se saudavam com “O Senhor vos dê a Paz!”, e Francisco adotou a saudação: “Paz e Bem!”.

Francisco era alegre e cordial, e dizia: “Um servo de Deus não deve se mostrar triste ou turbulento, mas sempre sereno. Resolva teus problemas em teu quarto e, na presença de Deus, podes chorar e gemer. Mas, quando voltares para junto de teus irmãos, deixa de lado a tristeza e o aborrecimento e trata de te conformares com os outros! Cuidas de nunca te demonstrares mal-humorado e hipocritamente triste. Mostra-te jubiloso no Senhor, alegres e felizes, convenientemente simpáticos!...”
Quando já possuía onze membros na Ordem, Francisco decidiu levar para aprovação do papa Inocêncio III a Regra de Vida que escrevera para definir sua Ordem, e que começava assim: “A Regra e a vida dos frades menores é esta: observar o santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem propriedade e em castidade.”

No Vaticano, onde o fausto dos cardeais parecia ignorar a crise que se abatia sobre a Igreja Católica, aqueles maltrapilhos foram mal recebidos e pouco tempo foi dado a Francisco para ler a sua Regra e surpreender a todos por ter revelado que o Superior da Ordem dos Frades Menores era o próprio Espírito Santo!

O papa ouviu e ficou de responder no dia seguinte. Naquela noite, Inocêncio III teve um sonho: uma imensa torre, que era a Igreja Católica, estava ruindo, e um fradinho a sustentava, evitando o desastre. Reconheceu Francisco naquele frade salvador, e, no dia seguinte, abençoou aquele grupo de missionários mendigos e aprovou a Regra. Voltaram felizes e reforçados para a dura vida que haviam escolhido.

Perguntado uma vez sobre a carência de bens materiais, Francisco respondeu: “Se possuíssemos bens materiais, teríamos que nos armar para nossa proteção, daí surgindo litígios e contendas que, de muitas maneiras, costumam impedir o amor de Deus e do próximo. Por isso, decidimos nada ter!”

Um dia, na Porciúncula, houve uma aparição de Jesus e de Maria a Francisco, que extasiado, ouviu nosso Divino e Amado Mestre perguntar que graça queria receber como prêmio de sua dedicação. Respondeu: “Que todos aqueles que, arrependidos e confessados, entrarem nesta capela, possam receber o completo perdão de seus pecados!”
 
E assim foi a passagem de Francisco de Assis nesta Terra: um exemplo vivo do amor incondicional, da humildade feliz e alegre, da tolerância com aqueles que não entenderam as suas mensagens. Em paz com os homens e consigo mesmo, buscando a perfeita harmonia com a Natureza, a ponto de se fazer entender pelos animais, com sua mente sempre voltada para Deus e Suas obras, vivendo o Evangelho, Francisco é o grande exemplo do missionário de todos os tempos.

Em 1223, retornando de uma peregrinação à Terra Santa, onde visitou Belém, resolveu inovar a cerimônia do Natal: numa gruta junto ao eremitério de Greccio, montou uma representação do nascimento de Jesus, formando o primeiro presépio da História.

Também, ali, usando uma pedra como altar, à meia-noite celebrou uma missa, durante a qual podiam Através de um frade, exorcisa uma vila ouvir os galos cantando. Ficou conhecida como a Missa do Galo, tradição que vem até os dias de hoje.

Francisco desencarnou em 3.10.1226, após longa enfermidade que o deixou cego e debilitado, após ter recebido em seu corpo as Chagas de Jesus, no outono de 1224, no alto do monte Alverne.

No dia 16.7.1228, na catedral de Assis, o papa Gregório IX canonizou Francisco. Quando enfermo, Francisco  compôs uma de suas grandiosas obras:

O CÂNTICO DAS CRIATURAS
 
Altíssimo, onipotente, bom senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra e toda a bênção!
Só a ti, altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno de te mencionar...

Louvado sejas, meu senhor, com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão sol,
Que clareia o dia e com sua luz nos ilumina.

E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
De ti, altíssimo, é a imagem!...

Louvado sejas, meu senhor, pela irmã lua e as estrelas,
Que no céu formaste claras, preciosas e belas...

Louvado sejas, meu senhor, pelo irmão vento,
Pelo ar,     nublado ou sereno, e todo o tempo,
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento!

Louvado sejas, meu senhor, pela irmã água,
Que é muito útil, humilde, preciosa e casta...

Louvado sejas, meu senhor, pelo irmão fogo,
Pelo qual iluminas a noite, e ele é belo, jocundo, vigoroso e forte...

Louvado sejas, meu senhor, por nossa irmã, a mãe terra,
Que nos sustenta e governa, que produz frutos diversos,
E coloridas flores e ervas!

Louvado sejas, meu senhor, pelos que perdoam por teu amor
E suportam enfermidades e atribulações...

Bem-aventurados os que as sustentam em paz,
Porque por ti, altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu senhor, pela nossa irmã morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar!
Ai dos que morrerem em pecado mortal!

Felizes os que ela achar conformes à tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!...

Louvai e bendizei a meu senhor,
E dai-lhe graças e servi-o com grande humildade...


Fonte: Tumarã

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