Muitos acham que a cruz é um símbolo do cristianismo. Mas, quando os espanhóis chegaram à América, viram que o império Asteca simbolizava por cruzes os deuses das chuvas e dos ventos.
Um grande número de sinais em forma de cruz são encontrados nas Américas, datando de muito antes da chegada dos europeus.
Existem vários simbolismos para a cruz, sendo um dos principais uma linha horizontal que divide o Céu e a Terra, uma linha abaixo correspondente a uma linha acima, significando que tudo é assim na Terra como é no Céu.
Mas, na Doutrina do Amanhecer, entendemos que a haste inferior representa o Homem físico, com todo atavismo, o suporte material da vida; os braços horizontais simbolizam a alma, os mecanismos psicológicos, o positivo à direita e o negativo à esquerda, no dualismo que desafia a mente concreta; a haste superior simboliza a ligação com o transcendental - o espírito.
Em João (3; 14), Jesus fala a Nicodemos: “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.” A serpente de bronze era o aglutinador de força daquelas mentes, dando condições para sua manipulação em benefício dos necessitados. E quando o Mestre diz que do mesmo modo importa que o Filho do homem seja levantado, refere-se à sua crucificação, isto é, indica a cruz como o símbolo de sua missão.
Como a serpente de Moisés, a cruz passou a ser um novo símbolo, representando a passagem e o exemplo de amor do Cristo na Terra.
No Vale do Amanhecer a cruz marca um ponto cabalístico da Força Universal, sendo usada uma cruz preta com o sudário branco, representando a trajetória do Homem Jaguar, onde se trava a grande luta entre a personalidade e a individualidade. A cruz representa o Homem e o sudário a purificação de sua mente, sua evangelização, enfim, seu progresso espiritual.
Fonte: Tumarã
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Salve Deus! Comente com amor, humildade e tolerância... para enriquecer ainda mais o nosso blog.