Amarna é o nome moderno para a cidade construída por Akhenaton, um faraó da 18 ª dinastia do Egito antigo. Em termos modernos, que coloca o seu reinado por volta de 1350 aC (1353-1336 aC, Freed, 1999: 13).
Akhetaton, atual Tel El Amarna, foi a cidade construída para ser a nova capital do Antigo Egito, no quarto ano do reinado do faraó Amenhotep IV. Resolvendo abandonar a capital Tebas, construiu a nova capital Akhet-Aton, que significa "Horizonte de Aton".
Akhenaton escolhe para a construção de sua nova capital um local nunca antes ocupado, localizado na margem direita do Nilo, no médio Egito, em frente à cidade de Hermópolis (Khmounou) cidade do deus Thot.
Aproveitou um vasto anfiteatro natural existente numa planície, entre o rio e as montanhas. Delimitou a área da nova cidade com quatorze estelas demarcatória, atual fontes para o estudo dos principais acontecimentos ocorridos durante seu reinado. Ampliada durante os 12 anos que seguiram à sua fundação, foi abandonada depois da morte do rei. Estima-se que cerca de 20 000 pessoas chegaram a morar lá.
Os primeiros estudos: Em 1714 o sacerdote jesuíta francês Claude Sicard descreve a primeira estela demarcatória conhecida; entre 1798/99 os membros da expedição de Napoleão elaboram o primeiro mapa de Amarna. Entre 1830 e 1833, Robert Hay com sua equipe, realiza o levantamento das tumbas já abertas, complementado com o estudo de outras ainda desconhecidas. Em 1840, o arqueólogo Prisse d’Avennes reproduziu as tumbas localizadas no lado norte. 1842 foi o ano de uma grande expedição originária da Prússia, coordenada por Richard Lepsius, discípulo de Campollion. E assim, nos anos de 1843 e 1845, visitaram Amarna, quando realizaram um extenso levantamento da cidade.
Entretanto, foi no ano de 1887 que um achado fortuito chamou atenção para a cidade. Foram descobertas cerca de 300 tabuinhas de argila contendo textos escritos em cuneiforme, trazendo à luz a correspondência diplomática do rei Akhenaton, conhecidas como "As cartas de Amarna".
Fonte: www.akhenatonjh.com.br.
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