O que mais se destaca com relação às ações de Akhenaton, foi o fato de ele ter tentado popularizar, cerca de 1400 anos antes das idéias de Cristo serem conhecidas, o culto de um deus fundamentado no amor, fonte de vida, criador de toda a natureza. Era Aton, representado pelo disco solar.
Pouco se conhece a respeito da infância de Akhenaton, o "Filho verdadeiro do Rei". Isso se justifica pelo fato de ele ter tido um irmão mais velho, Tuthmoses, "Filho maior do Rei", que seria naturalmente escolhido como príncipe sucessor do seu pai no trono do Egito, não fosse a sua morte prematura, cuja razão é desconhecida.
Seu irmão mais novo Amenhotep foi então imediatamente elevado à categoria de sucessor. Isto deve ter acontecido aproximadamente por volta do ano 30 do reinado de Amenhotep III, quando foi nomeado co-regente, no jubileu do festival Heb-Sed. Mudou, posteriormente, por volta do ano 5 de seu reinado, seu nome para Akhenaton (O espírito útilizado por Aton). Passa a se apresentar então como o único representante do deus Aton aqui na terra.
Os primeiros anos foram passados em Tebas, mas por volta do ano 6 de seu reinado, Akhenaton quebra a tradição político-religiosa, mudando a capital do Egito para um local nunca antes pertencido a outro deus, e constrói Akhetaton (O horizonte de Aton).
Aproximadamente no ano 15 do seu reinado nomeia Smenkhkare (Ankhkheperure) como co-regente, que se estabelece em Tebas.
São precárias as informações existentes sobre o desfecho desse período. Sabe-se que Nefertiti, por volta do ano 12, retira-se do cenário, indo residir no palácio chamado "Morada de Aton", situado ao norte da cidade de Akhetaton.
Alguns afirmam que teria sido exilada, não participando mais das atividades comuns do casal solar, tendo sido substituída por sua filha Merytaton. Não se conhece o ano de sua morte.
Também não temos informações seguras quanto ao fim de Akhenaton. Embora tenha sido encontrada sua tumba, em Akhetaton, atual El Amarna, desconhecemos qualquer informação sobre o paradeiro de sua múmia, não havendo nenhuma evidência que possa nos levar a pensar que tenha sido enterrado lá.
Alguns afirmam ser sua múmia uma das achadas na tumba 55 do “Vale dos Reis”, local que continha vários objetos datados do período amarniano. Ainda não existe uma opinião definitiva quanto a isso, embora evidências arqueológicas podem nos levar também a supor que Akhenaton tenha sido enterrado na sua tumba, pelo menos por certo período de tempo.
Fragmentos de seu sarcófago de granito e um vaso canopo podem ser elementos importantes para atestar isso.
Existe um fato muito interessante relacionado a essa tumba: o ângulo de descida do corredor de acesso permite que a luz do sol penetre no seu interior, iluminando a câmara mortuária, onde o corpo do faraó estaria sepultado, dentro do sarcófago.
Tumba de Akhenaton em Amarna
Após a sua morte, seu sucessor foi seu genro Smenkhkare (Ankhkheperure), cujo reinado foi muito curto. Sucedeu-lhe Tutankhaton (Nebkheperure), que também teve uma regência muito curta, chegando inclusive a residir em Akhetaton, permanecendo fiel ao culto atoniano.
Entretanto, por algum motivo desconhecido, transfere-se para Tebas, mudando seu nome para Tutankhamon. Seu sucessor foi Ay (Kheperkheperure), antigo funcionário da corte de Amarna. Seu reinado de quatro anos foi irrelevante, tendo sido sucedido por Horemheb , antigo "Grande Comandante de Armas" de Akhenaton.
Fonte: www.akhenatonjh.com.br
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