Os espíritos trabalhadores, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente uma lógica que infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no “mundo dos mortos” não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom. Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens e de suas religiões que acabam se distanciando de Deus, pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo a “sua” verdade.
As religiões ou os credos em geral, ainda existem por necessidade de nossos espíritos que se diferenciam na escala evolutiva, encontrando dentro de cada uma delas a melhor adaptação de “religar-se” ao Criador. O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre os homens por questões religiosas como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas “guerras santas”. Por enquanto a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que o Universalismo será pleno, então haverá um só rebanho para um só pastor. E como acontece no “andar de cima”, formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.
Pai Antônio de Aruanda é uma das amadas entidades representativas da falange dos Pretos Velhos que trabalham no Espiritismo, muitas vezes se apresentando com outra roupagem e aparência em virtude do preconceito.
Fernando Sepé é escritor e jornalista em São Paulo.
Paz e Luz
Contemplando o Coração do Redentor
ResponderExcluirO coração de Jesus é síntese do amor de Deus. Contemplando seu coração há aqueles que sentem um apelo à reparação. Diante do seu amor sem limites há pessoas que oferecem suas vidas, sacrifícios, dores e preocupações como manifestação de seu repúdio à indiferença que muitos manifestam por tão grande amor. Outros se voltam para esse generoso Coração para haurir das fontes do Salvador. O prefácio da Solenidade do Coração de Jesus fala daqueles que, atraídos ao Coração de Jesus, vêm "beber com perene alegria na fonte salvadora". Outros aproximam-se do mistério do lado aberto de Jesus para se instruírem e por ele serem reanimados: "Tomai sobre os ombros meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas. Pois meu jugo é suave e meu peso é leve" (Mt 11,29-30)