Uma das dúvidas que assola os Doutrinadores, deste os iniciantes até alguns Adjuntos de Templo é “não sentir nada”.
Muitos Doutrinadores realmente não possuem nenhum fator extraordinário que comprove que são médiuns e alguns, pela mente científica e pela pureza de seus sentimentos, chegam a deixar a Doutrina.
A grandeza da missão de Tia Neiva foi justamente trazer a mediunidade do Doutrinador. Esta foi sua principal missão! Esclarecer a tantos que julgavam não ter mediunidade, e passavam pelos mesmos problemas dos médiuns que incorporavam (estes sim eram considerados médiuns).
A mediunidade do Doutrinador é muito diferente da mediunidade de incorporação. A produção de energia em excesso, que caracteriza um médium, não é externada por meio da incorporação e do entorpecimento da consciência. Na verdade o Doutrinador mediunizado fica “mais consciente do que nunca”, totalmente ao contrário do médium de incorporação, que passa a receber as influências externas.
No Doutrinador, a percepção é aumentada e o fenômeno se produz pela maior atividade cerebral e total clareza de discernimento. É justamente esta clareza que leva muitos a considerarem que “não sentem nada”!
Alguns Doutrinadores possuem características particulares que, no momento da expansão da consciência determinada pela mediunização, permitem o acesso a energia circundante e mentalmente produzem fenômenos, como visualizações e sensações físicas, mas recordo que são produzidas a nível mental!
A maioria realmente não sente nada! A diferença se dá quando se afasta da Doutrina e não procura de imediato, outra fonte de manipulação energética. Dessa maneira a energia em excesso volta a encharcar o plexo e torna-se alvo fácil de obsessões, muitas vezes chegando até mesmo a incorporar. Porém ao retornar à Doutrina e manipular o “excesso”, volta a “não sentir nada”.
Lembremos sempre que a manipulação da energia excedente (que caracteriza verdadeiramente um médium) pode ser feita de duas formas: positiva (através de um trabalho mediúnico) ou negativa (pelas “explosões” cotidianas, gritos, raivas – muitas vezes com pouco sentido e provocadas por espíritos interessados em absorver a energia liberada).
O esclarecimento da mediunidade do Doutrinador, trazido por Tia Neiva, libertou e liberta, milhares de médiuns que eram não eram vistos como médiuns. Pessoas que apenas manifestavam o “sintoma” da incorporação em casos extremos e depois tornavam-se céticos ainda mais convictos, sem reconhecer as “curas temporárias” que passaram.
Não sinto nada? Não importa! Cumpra sua missão e reconheça seu papel fundamental na condução desta jornada confiada justamente ao Doutrinador!
Fonte: O Exílio do Jaguar, Mestre Kazagrande
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