Vale do Amanhecer – DF. 14 de agosto de 1981
Meu filho jaguar.
Salve Deus!
Sabemos que a alma tenta fabricar e modificar o organismo através dos Séculos.
Em geral, a sensibilidade fluídica do ser é proporcional ao seu grau de pureza e de adiantamento moral. Nesta regra vivemos no meio de uma multidão invisível, que assiste silenciosa e atenta às mesquinharias de nossas existências, participam pelo pensamento de nossos trabalhos, de nossas alegrias e de nossas penas.
Lembrem-se filhos, que não é possível animar o corpo se a alma está ausente.
Se a sua alma busca as coisas distantes de sua doutrina, não há calor para sua doutrina.
Sim filho, além do perispírito que vive dentro do nosso corpo, o “centro nervoso”, temos partículas do sistema fluídico que vive dentro de nós, na realidade, como antimatéria, nos sustentam e se transmutam pela alma.
Estas partículas que adquirimos, é a própria vida, e nos dão todas as variedades de percepção sensoriais; calor e frio se temos muitas partículas. Isto constitui também a energia dos rituais.
Contudo, os materialistas grosseiros não acreditam nos mundos da antimatéria e, no entanto, até hoje, ainda não conseguiram cortar ou queimar alguma coisa que os incomoda.
Entretanto, a prece, o nosso canto, o faz notar uma presença que percebe claramente.
O homem vive e busca destruir o outro. Falta-lhe a visão e teima em não aceitar as coisas como são. Mas a sua vida é a sua antimatéria.
O homem na busca nuclear está destruindo a sua matéria e, na realidade, vivemos a nos destruir.
Salve Deus!
TIA NEIVA.
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