Salve Deus!
Uma das grandes dificuldades em nossa doutrina é estabelecer a veracidade das comunicações recebidas através das individualidades as quais, conseguimos nos contatar em nosso meio doutrinário.
A receptividade de nossos médiuns Aparás é grandiosa, assim como sua condição de ter noção de estar, enquanto as mesmas são proferidas. Mas mesmo com essa percepção ou condição de estar do médium Apará, é garantia de não haver interferências nas comunicações em nossos templos. Enquanto ele está sob a condição da incorporação, sua irrigação cerebral diminui e ele perde parcialmente a capacidade de ficar alerta em sua personalidade dessa forma, sua individualidade passa a assumir em maior grau a direção ou gestão dos canais de comunicação, ficando então para o Doutrinador a condição de velar, guardar e até interferir nas comunicações e manifestações do médium Apará.
Tia Neiva foi brilhante quando nos desvinculou do carácter de não sermos uma religião. Fugindo do aspecto divino fica mais fácil e menos dogmático para os Doutrinadores avaliar sem colocar-se na condição de sensor de uma Entidade, haja visto que, a Clarividente no ritual deixou muito claro que mesmo uma grandiosa Entidade de luz, em respeitos as leis doutrinárias, submete-se a uma elevação cabalística.
Nos falta ainda o carácter cientifico doutrinário enquanto médium deste Amanhecer, pois a doutrina continua sempre evolucionista, mas nos atrelamos por demais a condição religiosa e nos deixamos envolver em suas malhas e erramos muito pela condição adquirida em nossa forma de lidar com a condição divina, que na verdade nunca vimos uma de nossas Entidades de luz se colocar nessa condição, na verdade somos nós a diviniza-las. No livro ano 2000 Conjunção de dois planos, eles são claros ao afirmar essa condição quando nos diz que” Por enquanto estamos vindo aqui como seres individualizados, espíritos, mas no futuro viremos como astronautas”.
A expressão na Casa de meu Pai há muitas moradas, revela-nos uma possibilidade infinita de dimensões e seres habitantes nas mesmas, nos foi dada a condição primária de classifica-los como mundos espirituais, terminologia essa que pode ser substituídas por dimensões.
Se procurássemos ver nossa doutrina um pouco mais dentro de um raciocínio técnico doutrinário, sem esquecer os princípios de sua trindade nominativa que são tolerância, amor e humildade, compreenderíamos com maior segurança os aspectos que a regem que é sua ritualística, suas leis, e a soma de tudo isso que é a força decrescente, e oriunda da hierarquia deixada pela Clarividente, que no momento, até que surja uma solução para essa intrincada condição que vivemos, onde muitos não entenderam e não aceitam, assim como não ensina, não forma, seus médiuns dentro da essência real da Clarividente, estamos formando pequenas ilhas, que infelizmente alguns estão calcados em noções jurídicas que regem as leis humanas, esquecendo-se que a doutrina, sua forma natural, espiritual foi, o é, e será sempre mantida por espiritos, e nós seus representantes precisamos nos consciencializar que os representamos, e como tal não podemos nos deixar levar pela cegueira doutrinária, para encontrar brechas para tomarmos decisões humanas, onde cabe decisões espirituais.
Portanto a comunicação deveria ser o elemento divisório real e verdadeiro para nos guiar nessa seara complicada, mas o padrão vibratório de muitos de nossos dirigentes é a condição prioritária para estabelecer essa ligação e compreensão do que deseja nossos verdadeiros lideres que são os Mentores dessa doutrina.
Adjunto Adelano – Fonte: Blog Inconfidências
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