Não é fácil aceitar quando recebemos uma comunicação com a qual não concordamos. Infelizmente, na maioria das vezes, procuramos culpar o Apará, julgamos que “houve interferência”, ou mesmo caímos no triste julgamento de dizer que “está desequilibrado”.
Muitas vezes queremos ser alertados sobre problemas que possamos vir a enfrentar, porém, quando chegam estas mensagens inesperadas, questionamos, e até nos irritamos, pois sempre estamos acreditando que “estamos fazendo tudo direitinho”, “não há porque termos mais problemas agora”.
Meus irmãos e irmãs, justamente quando estamos “bem” é que temos condições de enfrentar nossos reajustes kármicos, por isso é que as coisas desandam e aparecem problemas no momento em que parece que estamos fazendo tudo direito. Ao estarmos com o padrão elevado temos melhores condições de suportar o peso de nossas ações passadas. É preciso ter equilíbrio, manter este padrão e absorver a mensagem como aquele alerta que sempre pedimos antes de qualquer prova inesperada.
Também podem aparecer estas mensagens em momentos em que tudo já estava mal... “e ainda vem mais esta mensagem???” Muitos até se revoltam, quando na verdade recebem a feliz oportunidade de refletir sobre suas ações e procurar o quê ainda não foi aprendido da lição que estão enfrentando. A encarnação na Terra é um aprendizado, e os ensinamentos adquiridos devem ser colocados em prática para que possam fazer efetivamente parte de sua personalidade, que um dia se agregará ao seu espírito, fazendo parte de sua jornada transcendental.
Questionamentos? Só se forem a nível interior! Questionar o quê ainda falta melhorar em nossas personalidades; quais falhas de caráter ainda precisam ser corrigidas. Sim! Somos imperfeitos e sempre temos o quê aprender. Assumir que existem falhas e fugir da “síndrome do justificador”, é um passo primordial. Já temos conhecimento da vida espiritual suficiente para abandonarmos as revoltas e buscar os porquês que geram tristezas em nossas vidas.
O Apará em sintonia é um instrumento perfeito! E a perfeição do trabalho, que resulta em uma mensagem, está atrelada a atenção do Doutrinador. O Doutrinador é o fiel da balança, deve sentir e estar seguro do trabalho, da presença da Entidade, da precisão das comunicações, ou então encerrar o trabalho! Um Doutrinador em dúvida desequilibra qualquer trabalho, põe a perder a oportunidade e arrisca endividar-se.
Defendo os Aparás porque a responsabilidade nos Tronos é do Doutrinador! Ele tem que ter o preparo para avaliar o trabalho e optar por seguir em frente ou encerrar.
- Mas se o Apará mistificar, a responsabilidade ainda é do Doutrinador? Sim, mas o Apará irá pagar sua cota kármica de qualquer comunicação em que interferir.
Muitas vezes o Apará incorporado vislumbra todo o quadro kármico da pessoa, pois a Entidade abre esta visão de maneira que ele se sinta seguro em comunicações difíceis. Mas não é porque “viu” todo o quadro, que este pode ser revelado! Tia Neiva deixava muito claro isso! Dizia que preferia sair desacreditada de uma comunicação, a deixar a pessoa sem esperança ou desacreditando de si mesma. “Matar ilusões é um crime”.
O Apará indubitavelmente controla as comunicações e não pode sair falando tudo o quê vê, somente o quê a Entidade intuir.
Um Doutrinador não pode trabalhar em dúvida e JAMAIS deverá sair comentando as mensagens que recebeu, ou ouviu, nos Tronos, em detrimento do Apará ou para tentar confirmar suas dúvidas.
Uma mensagem somente pode ser comentada quando serve de exemplo para todos e sem qualquer possibilidade de identificar aos envolvidos, como Tia Neiva fazia!
Fonte: O Exílio do Jaguar - Mestre Kazagrande
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