Vale do Amanhecer (DF), 03 de Julho de 1978
PEQUENA PÁGINA DE UM DIÁRIO
Tia Neiva
Salve Deus!
Os valores do Céu são autênticos, sem falsidades... Então porque é triste o que as vezes expresso?
Aqui na Terra fizemos uma lei e nos complicamos muito. Por ela tentamos afirmar aos olhos dos outros o que na realidade não sentimos.
A sociedade nos ensina tudo o que é bom e honesto, porém a maioria não entende a mensagem e começa a pesar na “balança” o ouro e a prata deste mundo e vão abandonando os seus fornecedores que são o Sol e a Lua, com as forças energéticas que nos anodizam, proporcionando a condição para bem assumir os nossos destinos cármicos, desenvolvendo o poder que está oculto em nós mesmos.
Sim, Filho:
Existe um Sol Interior em nós mesmos que nos anodiza, colorindo os nossos pensamentos.
Meu Filho Jaguar, a Lua que falo representa a Prata e o Sol que falo representa o Ouro. Em desarmonia, as impregnações cármicas se aninham formando as doenças e mesmo as obsessões e, quando harmonizados, na constância dos Trabalhos, na conduta doutrinária a Lua busca no Neutrôm estas impregnações e, de conformidade com o seu Sol Interior, vai separando na força centrífuga para o seu bem.
Quantas vezes vejo uma “perda” em um filho e, à noite, nas minhas madrugadas, vejo os Grandes Cavaleiros e Guias Missionárias assumindo aquelas dívidas pelo compromisso missionário, livrando aquele filho de enfermidades incuráveis.
Pela manhã, vem o vento trazendo o Prana manipulado do Sol e da Lua em seu ventre, com a mesma harmonia... e aquele filho ao se levantar, continua lamentando a perda do seu ouro pesado.
Quantas vezes, quantas vezes presencio o vento levar em seu seio um triste fardo de um filho, e ele a reclamar.
Eis porque, as vezes, a minha expressão é triste.
Salve Deus!
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