Em cada campo vibratório existe um quantum específico de atração e repulsão – a tônica magnética, o poder coesivo. A organização molecular mantém a forma de acordo com esse quantum.
O ser humano tem esse quantum ajustado ao meio físico, a uma coesão molecular adaptada à superfície do planeta e adequada aos fatores ambientais.
A elasticidade do quantum magnético humano o torna um dos seres mais adaptáveis da Terra.
Mas, cada ser tem sua tônica específica, conforme seu destino individualizado. Essa tônica determina sua posição em relação aos outros indivíduos.
variação de posição se deve a luta fundamental de campos magnéticos. O contato no plano físico tem a sua complexidade estudada pela ciência, embora o que se conhece sobre o ser humano ainda seja pouco.
No seu aspecto mais simples, esse contato se efetua pelos sentidos, cujo ponto alto é a linguagem vocalizada.
Mas, ao mesmo tempo em que se comunica com seus semelhantes o er humano entra em contato com seres de outra natureza, de outras dimensões, de outras organizações moleculares. Esses seres têm, também, seu campo magnético específico. Para que a comunicação se efetive, ambos têm que mudar sua tônica e flexioná-la de acordo com suas categorias e as finalidades do contato.
sse tipo de comunicação é do domínio da ciência espiritual, do mediunismo, do espiritismo, do espiritualismo, etc.; nomes que se dá às diferentes doutrinas ou técnicas de manipulação de forças.
A experiência mediúnica mostra que esses contatos provocam uma perda relativa de consciência do plano físico, os chamados estados de transe mediúnico. O grau de consciência, ao ser feito o contato mediúnico, determina a qualidade ou categoria do médium. A comunicação feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, com centro na glândula pineal, e do sistema nervoso, muda o foco da consciência, embora os sentidos continuem alertas. Esse tipo de mediunidade é chamado, na Corrente Indiana do Espaço, de Doutrina. Nesse caso, a eficiência na comunicação é apenas pequena porcentagem da captação normal dos sentidos. Ela é filtrada pela razão e exteriorizada pelos sentidos normais.
Se o contato se faz pelo sistema nervoso central, com base no plexo solar, a perda de consciência é muito maior. O médium, nesse caso, é chamado de Incorporação, isto é, o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso. Ele se apossa dos controles e a mensagem é transmitida diretamente através do médium. Mesmo assim, a comunicação não é perfeita, pois a perda de consciência do médium é apenas parcial e variável.
Na realidade, o fenômeno mediúnico envolve outros fatores, embora a resultante, na prática, seja sempre a mesma, que é a precariedade da comunicação.
Seres de organização molecular mais sutil, cujo habitat é fora da faixa reencarnatória, se utilizam do mesmo processo de comunicação. Nesse caso, eles se densificam, isto é, contraem suas moléculas, e sintonizam sua tônica magnética com o médium. Desse complexo encontro de campos vibratórios resultam, normalmente, alterações do ambiente psíquico. A presença de um espírito de alta hierarquia deixa duradoura emanação de bem-estar. O fenômeno é amplo e variável. Na maioria das vezes, o espírito comunicante apenas se projeta no médium de forma semelhante à imagem de TV, nesse caso permanecendo no seu plano ou em algum plano intermediário.
Os mecanismos mediúnicos são muito variáveis e habitualmente se conhecem, apenas, os mais simples, como a vidência, audiência, olfação, psicografia, incorporação, intuição, etc. Há muita coisa, ainda, a dizer sobre isso, pois o fenômeno é muito complexo. Outra forma de contato sutil é pelo desligamento do espírito do ser humano. O espírito se liberta do campo vibratório do corpo físico e penetra em outros planos, conservando o contato por um cordão fluídico. No plano em que vai operar, ele se entrosa e executa sua tarefa, retornando, depois, ao corpo. Muitas vezes, nessas excursões, ele delineia planos a serem executados pela sua personalidade. A eficiência, nesse caso, depende de sua capacidade na impregnação do ser sob seu comando, daquilo que pretende. Novamente o problema se apresenta em termos de precariedade. Conclui-se daí que a comunicação interplanos é difícil e complexa, mas essa dificuldade apenas mostra a Sabedoria Divina, que garante, em cada plano, a execução das tarefas fundamentais. Houvesse maior permeabilidade e o ser humano seria um indeciso permanente, e pouca coisa se completaria em cada plano.
Daí a raridade dos seres como a Clarividente Neiva, cuja existência faz parte de uma meta definida nos planos siderais. Ela se comunica, em cada plano, com perfeição, e conserva, num sistema de memória, as coisas dos três planos. É comum ela dizer coisas assim: “Ontem estive com Pai Seta Branca e ele me deu instruções com relação àquele assunto...”
O importante, porém, é que as coisas comunicadas não são de sua lavra, de sua elaboração. Ela é, apenas, o instrumento, a intermediária, a médium. Sua simplicidade humana, a ausência de qualquer sofisticação intelectual e penhora à missão são algumas das garantias de autenticidade. Ela representa o Espírito da Verdade, cujas mensagens não precisam ser provadas ou comprovadas, pois trazem, no seu bojo, as provas da sua veracidade. Toda sua carreira missionária foi positivada pelos resultados exatos, conforme a natureza da ação.
Fonte: Mário Sassi, 2000 – A Conjunção de dois Planos – pág. 19.
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