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A doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos. A pretensão deste blog é apenas disponibilizar aos mestres e ninfas, o acervo doutrinário,  com mais facilidade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Casal de Capelinos

10312403_829625693733573_3099412488602720447_nO primeiro contato com os Capelinos foi breve e se passou no interior de uma nave, da qual lhe foi mostrado o planeta. Isso acontecera em 1959, e fora um preparo para futuros contatos.

 

Em fins de 1960, o grupo que se havia formado em torno da Tia Neiva instalou-se como comunidade espírita, num lugar chamado Serra do Ouro, próximo a Alexânia, a meio caminho entre Anápolis e Brasília, no centro do Brasil. Nesse tempo o grupo já se habituara com o trabalho mediúnico e as relações com os espíritos se processavam normalmente. Incorporações, transportes, vidências, intuições e toda a gama de fenômenos eram rotina na UESB (União Espiritualista Seta Branca), como se chamava a comunidade.

 

Neiva não era a única médium, pois ali todos o eram. Dentre eles, havia excelentes médiuns para cada especialidade. Destacava-se a figura de um rapaz, chamado Jair, cuja inconsciência durante o transe permitia o recebimento de mensagens e instruções autênticas.

 

Mas, nem Neiva, nem os outros médiuns, tinham conhecimento muito nítido das diferenças entre os planos. Para eles, existiam apenas o plano físico e o plano espiritual. Tudo que não fosse perceptível pelos sentidos era espiritual. Também não se especulava a natureza dos planos espirituais. Não havia, na UESB, tempo ou lazer, face ao trabalho exaustivo e contínuo de atendimento aos angustiados e doentes. Havia, ainda, a preocupação na manutenção das cento e vinte pessoas que ali moravam.

 

Neiva trazia consigo a preocupação daquele transporte no qual vira Capela. O fato de lhe ter sido dito que se tratava de um planeta físico a deixara ansiosa por maiores explicações. Nesse tempo, porém, ela estava em fase de aprendizado, e as lições lhe eram ministradas gradativamente. Os espíritos que a assistiam, com quem ela conversava ao natural, se alternavam conforme o ângulo a ser ensinado.

 

Certa tarde, ela sentiu-se inquieta, sem saber qual o motivo. Em dado momento, ela se encaminhou para a encosta de um pequeno morro que limitava o terreno, e lá se deitou sobre a relva. Sem sentir os sintomas habituais de transe mediúnico, ela subitamente viu uma caverna enorme, como se fosse um grande arco de pedra e sem fundo. Através dela, Neiva divisou uma extensa planície, iluminada por cores variadas, e ponteada por árvores simétricas. Ela continuava deitada, mas, ao mesmo tempo, sentiu que penetrava naquele quadro.

 

Nisso, surgiu um casal andando e conversando, parecendo ignorar sua presença. Neiva percebeu que a conversa girava em torno da Terra, seus problemas e sua evolução. Mas, mesmo fascinada pelo que via e ouvia, ela sentia a terra sob seu corpo e, na sua tensão, fechou as mãos na relva que a cercava, com plena consciência disso. Como se não bastasse a prova de seus sentidos, ela ouviu seu nome pronunciado por Mãe Neném, e se apressou a responder.

 

Mãe Neném a repreeendeu por ter saído sozinha e por se arriscar a um resfriado, deitada como estava na terra úmida. Preocupada em não alarmar sua instrutora, ela relatou o que estava vendo, mas esta, na sua zanga, não deu importância ao que ouvia. Pesarosa, Neiva acompanhou-a de volta ao centro da comunidade. Enquanto caminhava ao lado de Mãe Neném, que a aconselhava, cheia de cuidados, Neiva permaneceu olhando o casal que ficava para trás.

 

Pelo que vira e ouvira, ela ficara sabendo que os dois eram habitantes do planeta que lhe fora mostrado um ano antes. A partir desse dia, compreendeu melhor a natureza desses seres e percebeu a diferença entre eles e os espíritos com quem mantinha contato habitual. Os espíritos eram apenas espíritos, mas eles eram seres físicos, relativamente iguais a nós, e habitavam um mundo físico muito semelhante à Terra.

 

Sua aparição não tinha a qualidade diáfana dos espíritos, e sua emanação produzia um efeito incômodo no seu corpo. Anos depois, foi-nos explicado o mecanismo dessa visão. Trata-se de um processo sutil, mas mecânico, que se liga diretamente ao processo sensorial da Clarividente, produzindo, inclusive, os incômodos a que aludimos.

 

Esse casal não voltou mais. Mas, outros têm-se apresentado, e Neiva, hoje, conhece uma boa parcela de habitantes de Capela. Aos poucos, iremos relatando esses contatos e delineando seus processos de comunicação, na medida em que eles nos explicarem. Iremos descrevendo episódios passados, na proporção que a clareza exija. Este livro está sendo escrito por mim, mas orientado por eles, através de Neiva. Ela e eu somos apenas instrumentos, apenas médiuns.

 

Fonte: Mário Sassi, 2000 – A Conjunção de dois Planos – pág. 21.

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