Muitos médiuns de nossa Doutrina perguntam a respeito de incorporações fora do Templo. Seja em suas casas, na casa de pacientes ou mesmo em situações que consideram “incontroláveis”. Salve Deus!
O assunto é muito delicado! Para que tenham uma idéia, em 1.984, Tia Neiva afixou um aviso na porta do Templo que dizia:
“O 5º Yurê que incorporar fora do templo perderá suas classificações”
No Templo existe toda uma ritualística para a incorporação... Abrimos nosso plexo ao entrar, nos preparamos na Pira, nos anodizamos com Sal e Perfume, e se vamos aos Tronos para uma comunicação, ainda registramos nossa presença junto a um Comandante, fazemos um cruzamento de forças e ionizamos o Apará. Um convite é realizado com uma determinada Chave e a Entidade identificada perante o conhecimento do Doutrinador. Seria tudo isso em vão? Será que podemos acreditar na incorporação de uma Entidade de Luz fora de toda esta ritualística? Seria tudo sem necessidade? Nossos Mentores iriam desrespeitar as Leis do Amanhecer em uma incorporação? Não!!! Esta é a resposta para todas estas questões.
Entendo que muitos sentem uma “afinidade tão grande” com seu Mentor que sentem sua presença em todos os momentos, mas jamais um Mentor virá para quebrar as Leis do Amanhecer e jogar no lixo toda uma ritualística trazida com tantos detalhes.
Sentir a presença do seu Mentor, sua projeção e intuição, não significa, em absoluto, necessidade de “dar passagem”. Seu Mentor está ali sim, mas não é necessária a incorporação para dar uma mensagem ou acalmar um coração aflito! Lembre que você é 50% da incorporação em qualquer situação, e a mensagem chega com a consciência desperta.
Ao abrir sua aura para uma incorporação sem toda a preparação necessária, e principalmente, sem a presença de um Doutrinador, o Apará se sujeita a tornar-se um “brinquedo espiritual” nas mãos de espíritos de grande conhecimento, mas que ainda seguem vagando pelo etérico da Terra. Lembrem que muitos espíritos conhecem nossa forma de trabalho e ficam muito satisfeitos em poder manipular as mentes dos despreparados, mistificando mensagens belíssimas, mas sem o cunho crístico... Ou seja, aferradas ao deturpado senso de justiça do “dente por dente...”.
Se um Doutrinador faz o convite para uma Entidade de Luz fora do Templo, ele poderá ser atendido, dependendo de seus bônus, afinal há um custo para isso! Mesmo que seja no seu Aledá, executando o ritual da Carta dos Pequenos Detalhes. Não se iludam, na Espiritualidade importa a Lei da Razão também! Tudo tem um custo, por isso a presença dos cadernos de bônus no ritual.
Certa vez Pai Seta Branca se manifestou na casa do Trino Ajarã, 1º Doutrinador deste Amanhecer... Sabem qual foi sua reação:
“Meu Pai nos perdoe, mas gostaria que o Senhor desocupasse o aparelho, pois o senhor mesmo nos ensinou que só incorporaria em local adequado e com condições apropriadas”. Salve Deus!
Lembremos ainda do Trino Araken, em sua costumeira “dureza”: “Seu Mentor não é seu amiguinho para atender suas mazelas. Ele lhe escuta, lhe aconselha, mas sempre usará a razão para poder lhe atender, se não merece... Salve Deus!”.
Tia Neiva, Trino Araken, Trino Ajarã... para não ficarmos garimpando outros exemplos... Estão todos errados?
Não brinquem com o Sagrado em nossa Doutrina!
Mestre Kazagrande
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