Diagnose Espiritual
A Medicina, antes de se tornar uma ciência, era um culto. Antes da ciência de Hipócrates, existia o culto a Esculápio. Antes da existência de um hospital, havia o templo. A Patologia tem 2.500 anos, o culto do espírito se perde nos cálculos de tempo.
Natural, pois, que, no revisionismo atual, se procure novas luzes para a ciência – ou arte?– de curar.
O Mediunismo é uma dessas luzes.
Entre os enigmas da Medicina, o maior é, talvez o da diagnose. E o grande problema da
diagnose é a interpretação correta das causas. É difícil, senão impossível, interpretar‐se
corretamente uma situação em que não temos todos os dados do problema.
Vimos, no subtítulo anterior, que, além das origens conceituadas na Medicina, existem
outras fontes onde se poderá buscar as causas das doenças. Tais fontes, porém, são inacessíveis
ao médico convencional, preso à ortodoxia científica. Entretanto, são inúmeros os relatos de médicos que localizaram a causa de distúrbios, em certos pacientes, de forma completamente alheia aos métodos habituais. Muitas estórias desse tipo são contadas por médicos de zonas rurais, habitualmente enfrentando toda sorte de problemas humanos e contando com menos recursos que os médicos de cidades. Mesmo com os recursos da Patologia atual, ainda é o médico que faz o diagnóstico, e isso
depende mais da sua personalidade do que dos aparelhos que o cercam. Partindo desse ponto,
podemos apontar os caminhos em que a mediunidade pode ajudar o médico.
O primeiro deles é a semelhança entre o processo mediúnico e um computador, com seu sistema de memórias.
A diagnose médica atual joga com dois tipos de incertezas: o estado psicofísico do
diagnosticador e a sintomatologia do diagnosticado.
No primeiro caso, a experiência pessoal do médico aflora ao seu campo consciencional,
conforme seu estado no momento da diagnose; no segundo, o doente manifesta os sintomas, conforme seus momentos psico‐físicos.
Essa variação não existe no indivíduo mediunizado, ou melhor, existem apenas duas
variáveis: o indivíduo está sintonizado numa faixa horizontal ou numa vertical. Ele está bem ou mal assistido, mas distingue, com facilidade, as duas coisas. Para que esse processo possa ser entendido, é apenas necessário que se admita as origens dos estímulos, que são do campo físico, psíquico ou espiritual.
Lembremo‐nos, apenas, que mediunizar‐se, isto é, colocar‐se em estado receptivo às
emanações vibratórias de campos de forças diferentes, não é privilégio exclusivo de alguns.
Qualquer ser humano pode fazê‐lo, principalmente o médico. Percebida a causa fundamental do incômodo do paciente, o problema se resume na interpretação correta dos dados fornecidos.
Continua... A Cura Espiritual – Distúrbio Mediúnicos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Salve Deus! Comente com amor, humildade e tolerância... para enriquecer ainda mais o nosso blog.