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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Esplendor de Aton

"Numerosas são todas as tuas obras! Elas nos estão ocultas, Ó, Tu, Deus único, cujos poderes nenhum outro possui." Estas são palavras de beleza e significação, palavras que uma ou outra vez sem duvida já ouvimos ou lemos.

 

Somos inclinados a pensar que a literatura inspirada é de origem relativamente recente, e também a crer que havia pouca ou nenhuma literatura bela ou significativa antes da compilação da Bíblia. Entretanto, após a descoberta, e eventual  tradução, da Pedra de Rosetta, os arqueólogos puderam determinar a importância dos caracteres hieroglíficos que são as palavras de um importante rei egípcio, cujo significado eles consideravam digno da melhor literatura.

 

Referimo-nos aos hinos gravados nas paredes das capelas-túmulos de pedra, da Décima Oitava Dinastia, o período do reinado do faraó que viveu há mais de três mil anos. Os dois hinos referem-se a Aton e foram compostos pelo rei para suas devoções pessoais ou para os serviços e cerimônias que se realizavam no seu templo. Os hinos em geral são conhecidos como "Louvor a Aton pelo Rei Akhenaton e Rainha Nefertiti".

 

Observou-se que existe notável semelhança entre os hinos egípcios e o Salmo 104 dos hebreus. As palavras dos hinos são de Akhenaton, o rei egípcio que governou com sua bela mulher, Nefertiti, de 1367 a 1353 a. C.

 

Sob a orientação dos sacerdotes dos faraós, o povo do Egito adorava uma multiplicidade de deuses. Quando Amenhotep IV tornou-se rei, estava preocupado com a existência de tantos deuses, sobretudo com o deus-sol Aton. No seu reinado, Aton tornou-se o senhor do sol e o calor vital do sol foi deificado. Dizia-se que Aton era atuante por toda parte através dos seus raios, e seu símbolo era o disco nos céus.

 

Dele, os raios divergentes desciam para a terra, com as extremidades em forma de mãos. Cada mão segurava o símbolo da vida, a cruz ansata (o ankh). Havia extraordinária simbologia nisto, pois representava o poder divino do Deus Supremo. O sol passou a ser o símbolo da divindade. Não era um deus ou um ídolo mas um símbolo físico que representava Aton. Na época em que viveu, Amenhotep teria pouco ou nenhum conhecimento dos aspectos físicos e químicos do sol.

 

Tebas tornou-se a "Cidade do Brilho de Aton". Aton ficou sendo não só o Deus supremo mas o deus do império.

 

Três cidades foram fundadas para representar as três divisões do Império que eram: Egito, Núbia e Ásia. Várias centenas de quilômetros ao sul de Tebas, Akhenaton construiu sua nova cidade santa dedicada a Aton, dando-lhe o nome de Akhetaton --- "O Horizonte de Aton".

 

Assim, Amenhotep IV, agora Akhenaton, esforçava-se por fazer com que o povo aceitasse sua doutrina ou filosofia.

Uma pessoa que respeitava seus ensinamentos disse: "Como é próspero aquele que ouve teus ensinamentos de vida". Seus súditos achavam que percebiam uma relação definida entre Akhenaton e Aton, o deus supremo.

 

Através de revelações, na certa experimentadas durante seus períodos de meditação, Akhenaton compôs os hinos a Aton. Além do que é mencionado aqui, existem sem dúvidas muitos belos hinos de Akhenaton que se perderam.

 

Em um ou mais dos seus hinos encontramos as palavras: "Ó, tu, Deus único, incomparável".

 

Akhenaton deu novo espírito ao Egito. Esforçou-se para que o novo ensinamento superasse o antigo tradicionalismo. Não há dúvida de que ele era capaz de meditação profunda e séria; compreendeu a idéia do Criador, do Criador da Natureza; viu o propósito benéfico em tudo o que fora criado; tinha uma percepção clara do poder e da beneficência de Deus. Sem dúvida, Akhenaton atribuía certa dose de retidão ao caráter de Deus e achava que esta devia refletir-se no caráter dos homens.

 

A palavra verdade surge muitas vezes nos hinos de Akhenaton, preservados em escrita hieroglífica.

 

Ao próprio nome ele acrescentou: "Vivendo na Verdade".

 

Não há dúvida quanto à intenção desta frase. Ele viveu uma vida aberta e franca, e a verdade, para ele, era indubitavelmente aplicada, pelo menos em parte, na sua aceitação dos fatos cotidianos da existência. Seu reinado deu origem a uma nova arte; os artistas da sua corte, com pincel e cinzéis, deixaram-nos o realismo simples e belo que viam na vida animal. Essa arte reproduzia parte da verdade que Akhenaton viveu.

 

Em A História do Egito, James Henry Breasted escreveu: "Ele baseou a soberania universal de Deus em seu cuidado paternal dedicado a todos os homens, independente de raça ou nacionalidade; e para o egípcio orgulhoso e exclusivista ele mostrou as maravilhas universais do pai comum da humanidade... É este aspecto do espírito de Akhenaton que é particularmente extraordinário; ele foi o primeiro profeta da História". Procurou voltar à natureza; reconhecer a bondade e a beleza encontradas nela. Procurou resolver o seu mistério que, como disse Breasted: "acrescenta apenas o elemento adequado de misticismo nessa fé".

 

Com referência à filosofia religiosa de Akhenaton, Sir Flinders Petrie, em sua História do Egito, disse que "esta não poderia ser logicamente aperfeiçoada na atualidade". Para os sacerdotes, Akhenaton era conhecido como fanático; chegou mesmo a ser chamado de "o criminoso de Akhetaton".

 

Com a morte de Akhenaton, o antigo sacerdócio de Amon recuperou o controle; a antiga religião foi restabelecida, a religião dos inúmeros deuses. Mas a evolução de Akhenaton e seu reconhecimento da verdade, como ele a viu, de um deus supremo como ele o compreendia, deixara marca indelével na história do mundo. Era o esclarecimento trazido à humanidade há mais de três mil anos. Seu aparecimento no horizonte do seu tempo deixou um sinal que jamais se apagará.

 

Breasted, um dos mais famosos egiptólogos do mundo, escreveu que Akhenaton, destemido, enfrentou a tradição "para que pudesse disseminar idéias que ficavam muito além e acima da capacidade de compreensão da sua época... O mundo moderno ainda está por avaliar adequadamente, ou mesmo familiarizar-se com esse homem que, num período tão remoto e em condições tão adversas, tornou-se o primeiro idealista do mundo, o primeiro indivíduo do mundo".

 

Fonte: www.starnews2001.com.br

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