Uma pergunta aparentemente tão simples de fazer e responder, mas que muitas vezes coloca todo nosso dia de Trabalho Espiritual em xeque. Mas por quê?
Uma Ninfa Lua é orientada em seu Desenvolvimento a aceitar sempre o convite, mas existem algumas situações, causadas pelos próprios Doutrinadores, que tornam difícil a resposta imediata. Para um Doutrinador emplacado, também às vezes é difícil, até mesmo fazer a pergunta. Para o Ajanã, tão assediado comumente, também pode ser difícil responder...
A Ninfa recém-emplacada normalmente aceita todos os convites que recebe. Está com toda a energia para trabalhar! Existe a natural insegurança, causada pela responsabilidade de ir tão rapidamente tratar de vidas humanas, porém, seu desejo de começar logo a missão que lhe é confiada, fala mais alto, e na maioria das vezes parte para a realização.
Com o passar do tempo, começa a identificar situações que a tornam mais “seletiva”... Imaginem como uma Ninfa, recém emplacada, se sente ao ir para os Tronos, e logo ao incorporar, descobre o cheiro terrível. O Doutrinador comeu um pastel de ovos e fumou uns três cigarros e foi direto para os Tronos. Tudo bem, ele “teoricamente” não vai falar com a Entidade, vai identificar a Entidade e passar ao atendimento, mas na hora da Elevação, quase que a Vovó sobe junto com o irmãozinho. O sovaco do cidadão parece que desconhece a palavra água.
Sei que muitos podem estar rindo disso, mas para uma Ninfa, incorporada conscientemente, manter a sintonia assim é difícil! Lavar o rosto e comer uma balinha “emprestada” já resolveria o primeiro problema. O segundo pode ser resolvido com um pouco de água, e um desodorante emprestado no banheiro ou mesmo umas gotinhas de álcool antes de sair de casa (o álcool nas axilas limpas acaba com o possível odor decorrente do suor – não se preocupe, não estará ingerindo álcool! – Leite de Rosas também é uma boa dica para quem está com o caixa baixo).
Além do fator higiene, que faz parte de nossa conduta, existe o fator sintonia. Como podemos recriminar uma Ninfa que não queira trabalhar com um Mestre que anteriormente estava “nas nuvens” na hora do trabalho? É complicado! Vejam, quando um Doutrinador está “ligado” no trabalho, é possível sentir esta ligação, a sintonia. O Doutrinador pode sentir a chegada do irmãozinho antes dele incorporar, se estiver em total sintonia com o trabalho! Agora, quando acontecem aqueles casos do Comandante ter que avisar o Doutrinador que tem um irmãozinho esperando que ele faça a puxada? A Ninfa está ali... Consciente do que está se passando! E a confiança, a segurança que ela precisa para a perfeita realização? Como ficam?
Claro que existem as vaidosas... Que só trabalham com Mestres cheios de “medalhas” ou Arcanos.
Ainda é importante considerar o “teste da Mesa”... O quê é isso? Simples! Quando passam pela Mesa Evangélica antes, as Ninfas percebem, consciente ou inconscientemente, o teor energético e dedicação do Mestre ao Doutrinar e Elevar o irmãozinho no Trabalho. Quando, depois da Mesa, escutam o convite, a voz é identificada, ficando mais fácil ou mais difícil aceitar.
Em relação aos Doutrinadores emplacados, estes devem ter sempre seus convites aceitos. Negar a chance de trabalho para um Mestre que está iniciando sua jornada é no mínimo falta de caridade. Eles têm que ter total oportunidade. Deveriam ser convidados pelas Ninfas mais experientes e que ainda poderiam passar valiosas orientações, que se fixariam pelo restante de suas jornadas.
Fonte: O Exílio do Jaguar – Mestre Kazagrande
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