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quinta-feira, 8 de março de 2012

Prana, a Energia Vital

clip_image002Na Linha Oriental, o prana é o fluido ou energia cósmica prima, universal, fora do espectro eletromagnético, existindo no plano sutil e se constitui na força vital do Universo. O termo significa sopro ou hálito, e foi usado pelos Vedas para designar as várias manifestações da vida ou das energias vitais.

Compondo o corpo sutil do indivíduo, regulando suas relações internas e externas, o prana não é uma forma particular de energia, mas sim a essência última de todas elas. Calor, luz, eletricidade, gravidade, enfim, todas as forças que agem na matéria, em suas múltiplas atividades, são expressões do prana.

Os gregos denominavam-no “éter”, e os pesquisadores modernos o chamam de BIOPLASMA. Envolve e permeia os tecidos mais densos do corpo, agindo de forma inteligente e propositada, controlando a atividade de cada molécula da matéria viva, transportando o princípio da vida de um lugar para outro. Energiza, supervisiona e purifica os neurônios, sustentando a área sutil e vivificante do mesmo modo que o plasma sangüíneo sustenta a parte mais densa.

Além do prana único, existem energias prânicas particulares, geradas pela sua diversificação, que atuam em todas as funções orgânicas e psíquicas do Homem - pensamentos, sentimentos, percepção e movimento.

clip_image004O sistema nervoso extrai o prana de um tecido envolvente, uma essência bioquímica de natureza altamente delicada, que existe em nível molecular ou submolecular, localizada especialmente nos órgãos, que estão interligados com o cérebro através de conexões medulares, na espinha dorsal.

Esta ligação é ativada e equilibrada pela ação da Kundalini (veja nota abaixo).

O prana tem polaridade, podendo ser acumulado, transformado e conduzido. É absorvido de diversas fontes, principalmente do Sol, do ar e dos alimentos, atuando através de um mecanismo cujo ritmo coincide com o da respiração pulmonar. Quando inspiramos, absorvemos prana; ao expirar o distribuímos pelos vários órgãos do corpo sutil, pelos nervos sutis - chamados nadis - e ele é armazenado nos chakras, para que, conforme as necessidades, seja liberado para todo o organismo psíquico.

A quantidade de prana absorvida pelo organismo é variável e determina a capacidade energética do Homem. Em ambientes tranqüilos, sem poluição, ensolarados, criam-se condições para maior absorção do prana.

Nos momentos em que se consegue harmonia mental, através da mentalização(*) também se obtém maior quantidade desta maravilhosa energia.

Assim, o prana não é, em si mesmo, consciência. É uma fina essência biológica que nutre o sistema receptivo da nossa consciência, que é o sistema nervoso, nosso contato com a consciência universal. Ele é ativado pela Kundalini numa ação altamente energizante.

A corrente prânica é afetada pelas paixões e emoções, pela comida e pela bebida, pelos ambientes e pelo modo de vida; pelo desejo e pela ambição, pela conduta e pelo comportamento. Na realidade, depende de um sem número de estímulos, desde os mais fracos até os mais fortes, que acontecem ao Homem desde que nasce até o seu desencarne.

Por isso se faz necessário ter-se uma vida moral e equilibrada, dentro da conduta doutrinária, em ambientes saudáveis, não por preceitos religiosos, mas, sim, por um imperativo biológico diretamente ligado ao prana.

Fonte: Tumarã

Nota: Kundaliní: O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e pronunciado com o í final longo. Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. Significa serpentina, aquela que tem a forma de uma serpente. De fato, sua aparência é a de uma energia ígnea, enroscada três vezes e meia dentro do múládhára chakra (o centro de força situado próximo à base da coluna e aos órgãos genitais). Não se deve manipular esta energia, pois é poderosíssima. Despertá-la é fácil, mas não mexa com ela, não a atice, pois é muito difícil conduzi-la com disciplina, ética e maturidade.

Antonio Claudio

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